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O governo de Trinidad e Tobago autorizou os Estados Unidos a usar seus aeroportos para operações militares e logísticas no Caribe, uma medida que ocorre a poucos quilômetros da Venezuela e que aumenta a tensão regional.
Según reportou a agência AFP, o Ministério das Relações Exteriores de Trinidad informou que a autorização permitirá que aeronaves militares dos Estados Unidos utilizem os terminais aéreos do país "nas próximas semanas" para atividades de reabastecimento, rotação de pessoal e apoio logístico.
A primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar apoiou a medida e afirmou que faz parte de um acordo de cooperação com Washington, enquanto o governo do presidente Donald Trump mantém sua estratégia de pressão política e econômica sobre Caracas.
Em outubro, o destróier americano USS Gravely esteve ancorado por quatro dias no arquipélago para exercícios conjuntos, e no mês passado, um contingente de fuzileiros navais participou de manobras militares na região, lembrou AFP.
Além disso, os Estados Unidos instalaram um radar no novo aeroporto da ilha de Tobago, com o argumento de detectar rotas de narcotráfico e operações de contrabando de petróleo provenientes da Venezuela.
Na segunda-feira, Caracas acusou Trinidad e Tobago de participar no "roubo" de um carregamento de petróleo venezuelano, após forças americanas terem apreendido um petroleiro por suposta violação de sanções, apontou a fonte citada.
O governo de Maduro qualificou a ação como um ato de “pirataria internacional”.
A vice-presidenta venezuelana Delcy Rodríguez qualificou a medida como parte de uma “agenda hostil” contra a Venezuela e anunciou a suspensão de projetos de exploração conjunta de gás natural com seu vizinho caribenho.
Por sua parte, o chanceler trinitense Sean Sobers defendeu a autorização como um ato de “cooperação em matéria de segurança regional” e assegurou que busca fortalecer a proteção do espaço aéreo e marítimo do país.
Com esta decisão, Washington reforça sua presença militar a menos de 15 quilômetros do território venezuelano, no contexto de uma ofensiva regional que a administração Trump justifica como parte de sua luta contra o narcotráfico e os “narcoterroristas” vinculados ao regime de Maduro.
En su ofensiva contra o tráfico de drogas, o presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva que declara o fentanilo e seus precursores químicos como armas de destruição em massa, no que representa o passo mais drástico de seu governo na luta contra o narcotráfico e as mortes por overdose.
A medida, anunciada oficialmente pela Casa Branca, instrui os departamentos de Justiça, Estado, Tesouro, Defesa e Segurança Nacional a desplegar todos os recursos disponíveis para perseguir os cartéis, suas redes financeiras e as rotas internacionais de tráfico da substância.
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