Estados Unidos apreende um petroleiro frente às costas da Venezuela em meio a tensões com o governo de Maduro



Trump anunciou a captura de um grande petroleiro em águas próximas à Venezuela, operação liderada pela Guarda Costeira e pela Marinha em meio à pressão de Washington sobre Maduro.

Petrolero (Imagem de referência)Foto © Captura YouTube/Al Mayadeen Espanhol

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que seu governo apreendeu um petroleiro frente às costas da Venezuela, em meio a crescentes tensões com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Segundo informou a agência Associated Press (AP), o presidente classificou a operação como “o maior petroleiro já capturado” e explicou que foi uma ação liderada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos com o apoio da Marinha.

Trump não ofereceu mais detalhes sobre o navio nem sobre a operação, embora tenha antecipado que “outras coisas estão acontecendo” e que falará sobre o assunto mais adiante.

Um funcionário americano, que pediu anonimato, confirmou à AP que a apreensão faz parte dos esforços do governo para aumentar a pressão sobre Maduro, acusado nos Estados Unidos de narcoterrorismo.

O anúncio ocorreu um dia depois que o exército dos Estados Unidos realizou voos de aviões de combate sobre o Golfo da Venezuela, em uma das manobras mais próximas do espaço aéreo do país desde o início da campanha de pressão contra o regime venezuelano.

Os Estados Unidos mantiveram nos últimos meses uma presença militar incomum no Caribe, com operações contra supostas embarcações de contrabando de drogas e uma política de vigilância reforçada sobre a região.

As relações entre Washington e Caracas atravessam um de seus pontos mais críticos em anos.

Em novembro, um petroleiro russo sancionado pelo Reino Unido e pela União Europeia interrompeu abruptamente sua rota em direção à Venezuela após um navio de guerra americano interferir em seu trajeto no mar do Caribe.

Por outro lado, a recente cancelamento de voos internacionais para a Venezuela, alertado pela associação mundial de companhias aéreas como uma situação "delicada", deixou o país cada vez mais isolado do mundo.

Enquanto isso, a administração Trump insiste em manter sua estratégia de pressão diplomática, econômica e militar sobre Maduro, ao mesmo tempo em que assegura que seu objetivo é restaurar a estabilidade democrática e a segurança no hemisfério.

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