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Em uma operação considerada uma das mais amplas do ano, o Departamento de Segurança Nacional (DHS) anunciou a detenção de mais de 10.000 imigrantes indocumentados na área metropolitana de Los Angeles desde junho, apesar dos distúrbios e protestos contra as operações do ICE.
De acordo com o DHS, as polêmicas operações foram “um sucesso” apesar da oposição de grupos que tentaram obstruir as prisões, informou Fox News.
As detenções ocorreram em várias áreas da cidade santuário, cujas autoridades apoiavam os migrantes e tentaram limitar a cooperação das entidades locais com os serviços de imigração.
A subsecretária do DHS, Tricia McLaughlin, defendeu as polêmicas operações, argumentando que entre os detidos estão imigrantes com antecedentes graves provenientes de diversos países, incluindo Cuba, México, Irã, Quênia e Armênia.
O DHS destacou vários casos emblemáticos, como o de René Reyes-Miranda, de origem cubana, com condenações por agressão sexual a um menor, assédio, posse de cocaína e roubo.
Também a de Juan Carlos Tamayo, mexicano, com histórico por homicídio e múltiplas tentativas de assassinato, e a do iraniano Alireza Hashemi, condenado por violação, violência doméstica e roubo.
Além disso, mencionaram as prisões de Ambartsoum Pogosium e Akop Jack Kantrozyan, ambos armênios, com antecedentes por sequestro, fraude e tentativa de homicídio.
Segundo o DHS, as operações continuaram ativas mesmo durante os distúrbios registrados em junho, quando manifestantes atacaram edifícios públicos e veículos oficiais em áreas de Compton e no centro de Los Angeles.
O governo do presidente Donald Trump manteve uma política rigorosa contra a imigração irregular, o que gerou confrontos com as autoridades da Califórnia, incluindo o governador Gavin Newsom e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass.
Newsom assinou leis que restringem as operações do ICE em escolas, hospitais e tribunais, e proibiu que os agentes federais usem máscaras durante suas ações.
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