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O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, na sigla em inglês) confirmou nesta quinta-feira a detenção de um cidadão cubano na cidade de Tampa, Florida.
“Um cidadão cubano com um mandado de prisão pendente visitou nosso escritório em Tampa. Contatamos as autoridades locais e o Gabinete do Xerife do Condado de Hillsborough o prendeu”, informou a agência em um comunicado divulgado em sua conta oficial no Facebook.
A detenção do cubano foi por um motivo claro para o USCIS: ter uma ordem judicial de deportação pendente. Não revelaram a identidade dessa pessoa nem outros elementos de seu caso.
Esta decisão se insere em uma série de operações coordenadas entre agências federais, estaduais e locais para reforçar a aplicação das leis migratórias no país.
Ese mesmo dia, outros quatro cidadãos cubanos, condenados por delitos sexuais e com ordens de deportação vigentes há anos, foram presos no condado de Palm Beach.
“Desempenhamos um papel chave na prisão de quatro criminosos sexuais condenados no condado de Palm Beach, Flórida. Todos eram cubanos e sua deportação do país havia sido ordenada há anos”, precisou o USCIS, sem revelar a identidade dos detidos nem os detalhes de seus antecedentes criminais.
O comunicado também não esclareceu por que os indivíduos não cumpriram as ordens de deportação nem desde quando estavam vigentes, embora tenha advertido que "o tempo deles nos Estados Unidos acabou".
As deportações desses migrantes para Cuba enfrentam obstáculos devido à recusa do regime de Havana em receber nacionais que cumpriram penas em prisões americanas e saíram do país antes dos acordos migratórios de 2017.
Ante essa situação, alguns cubanos com ordens definitivas de deportação foram transferidos para terceiros países, apesar de não terem vínculos familiares nem legais com esses lugares.
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