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O governante Miguel Díaz-Canel e o comandante Ramiro Valdés inauguraram nesta sexta-feira o primeiro parque solar chinês em Havana, construído graças à colaboração com a China.
Ubicado no município de Cotorro, o parque "Escola de Enfermagem" é o primeiro dessas instalações do chamado Projeto B, que este ano deve começar a contribuir com o Sistema Eletroenergético Nacional (SEN) 1000 MW.
"É uma beleza", comentou a conta no X da Presidência de Cuba.
A informação detalha que todos os parques do projeto têm uma potência de 21,8 MW, gerados em 1.638 mesas sobre as quais estão colocados 42.588 painéis.
Ricardo Mangana Pérez, diretor da Empresa de Fontes Renováveis de Energia (Emfre), disse ao jornal Granma que durante os últimos dias foram realizados os testes de geração pertinentes, e na quinta-feira foi alcançada a máxima geração de 21,7 MW.
Segundo o especialista, a operação deste parque permitirá uma economia no consumo de combustíveis de mais de 8.500 toneladas de diesel por ano.
No montaggio do local participaram cerca de 20 empresas cubanas e o aconselhamento foi de especialistas da China, que forneceu a tecnologia.
Em meio a uma crise energética sem precedentes, o governo está promovendo as energias renováveis, que representam menos de 5% da matriz energética nacional.
A União Elétrica intensificou sua campanha midiática sobre a construção de parques solares com novas publicações de projetos fotovoltaicos em suas redes.
Mas enquanto muitos desses projetos ainda estão em fase inicial, os cubanos vivem mergulhados em longas quedas de energia devido à falta de investimento na infraestrutura elétrica e à dependência de combustíveis fósseis importados.
O governo anunciou que construirá 55 parques solares com uma capacidade total de 1.200 megawatts antes do final do ano, mas dado seu histórico de promessas não cumpridas, a população duvida que a energia solar consiga tirar um sistema energético colapsado da crise.
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