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O congressista cubano-americano Carlos Giménez celebrou publicamente as novas medidas anunciadas pelo presidente Donald Trump contra a Venezuela, incluindo um bloqueio petrolero total e o endurecimento das deportações, e assegurou que o povo venezuelano “estará eternamente agradecido” ao mandatário norte-americano.
Em uma série de publicações na rede social X, o legislador republicano chamou o presidente venezuelano Nicolás Maduro de “ditador narcoterrorista” e afirmou que seu Governo e o chamado Cártel de los Soles “devem ser relegados ao esquecimento”.
“Apóio plenamente o bloqueio petrolífero do presidente Trump e todas as operações militares para proteger os Estados Unidos desses valentões”, escreveu Giménez.
Nesse mesmo mensagem, o congressista comparou um eventual colapso do governo de Maduro com um fato histórico de grande magnitude: “O colapso do cartel narcoterrorista de Maduro será o equivalente neste hemisfério à queda do Muro de Berlim.”
“Chegou a hora” e o fim da “narcoditadura”
Em outro post, Giménez compartilhou uma publicação do próprio Trump acompanhada da frase “CHEGOU A HORA”, reforçando seu apoio à ofensiva política e econômica de Washington contra Caracas.
Além disso, insistiu na mesma mensagem ao escrever: “Nada pode deter o inevitável: o fim da narcoditadura terrorista de Nicolás Maduro na Venezuela”.
As declarações do congressista surgem poucas horas após Trump anunciar novas sanções e medidas punitivas contra o regime venezuelano.
Trump ordena bloqueio total de petróleo
Em uma mensagem publicada nesta terça-feira em sua rede social Truth Social, o presidente Trump anunciou um bloqueio petrolero “total e completo” contra a Venezuela, afirmando que o petróleo do país sul-americano estaria sendo usado para financiar atividades criminosas.
“Hoje ordeno um bloqueio total e completo de todos os petroleiros autorizados que entram e saem da Venezuela”, afirmou Trump, que acusou o regime de Maduro de financiar o narcoterrorismo, tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros com recursos energéticos.
O mandatário assegurou ainda que a Venezuela está “completamente cercada” por forças militares e advertiu que a pressão se manterá até que o país devolva aos Estados Unidos “todo o petróleo, as terras e outros ativos” que, segundo ele, foram roubados no passado. Trump reiterou que considera o Governo de Maduro um “regime ilegítimo” e o qualificou como uma organização terrorista estrangeira.
Endurecimento das deportações
O anúncio presidencial também inclui um endurecimento da política migratória, com ênfase na deportação acelerada de imigrantes que Trump qualificou como "ilegais e criminosos". Segundo o mandatário, essas pessoas teriam sido enviadas aos Estados Unidos pelo governo venezuelano durante a administração de Joe Biden, e sua devolução já estaria ocorrendo "a um ritmo acelerado".
Embora Trump não tenha especificado os mecanismos legais nem o alcance imediato dessas medidas, a mensagem representa uma nova escalada política e retórica contra Caracas, com possíveis repercussões nos mercados energéticos, na segurança regional e nos fluxos migratórios da América do Sul e do Caribe.
As palavras de Carlos Giménez refletem o apoio de um setor do Partido Republicano à estratégia de máxima pressão da Casa Branca, em um contexto de alta tensão geopolítica no hemisfério.
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