Trump ordena bloqueio total de petróleo à Venezuela e mais deportações



Trump impõe um bloqueio petrolífero total à Venezuela, acusando Maduro de usar recursos para atividades criminosas. Também intensifica as deportações, afetando os fluxos migratórios e os mercados de energia.

Donald Trump anunciou um bloqueio petrolífero total contra a Venezuela e o endurecimento das deportações.Foto © Collage/Facebook/A Casa Branca e X/Comando Sul dos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira um bloqueio petrolero total contra a Venezuela e um endurecimento das deportações, em uma mensagem publicada em sua rede social Truth Social, onde acusou diretamente o regime de Nicolás Maduro de financiar atividades criminosas com recursos energéticos.

“Hoje ordeno um bloqueio total e completo de todos os petroleiros autorizados que entram e saem da Venezuela”, afirmou Trump, que sustentou que o petróleo venezuelano estaria sendo utilizado para financiar o “narcoterrorismo, o tráfico de pessoas, o assassinato e o sequestro”.

Captura Truth Social/Donald J. Trump

Em sua declaração, Trump afirmou que a Venezuela está “completamente cercada” por forças militares e avisou que a pressão aumentará até que o país devolva aos Estados Unidos “todo o petróleo, as terras e outros ativos” que, segundo ele, foram roubados anteriormente.

O mandatário voltou a qualificar o governo de Maduro como um “regime ilegítimo” e o designou como uma organização terrorista estrangeira.

O anúncio inclui também um endurecimento da política migratória, com ênfase na devolução acelerada de imigrantes que Trump qualificou como "ilegais e criminosos", a quem responsabilizou por terem sido enviados aos Estados Unidos pelo governo venezuelano durante a administração de Joe Biden.

Segundo afirmou, estas deportações já estariam ocorrendo “a um ritmo acelerado”.

Embora Trump não tenha detalhado os mecanismos legais nem o alcance imediato dessas medidas, a mensagem representa mais uma escalada retórica e política contra Caracas, em um contexto regional de alta tensão e com possíveis repercussões nos mercados de energia e nos fluxos migratórios da América do Sul e do Caribe.

Até o momento, o governo da Venezuela não emitiu uma resposta oficial ao anúncio.

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