EUA sobre o Chefe da sua Embaixada em Havana: “Mantém-se firme em seu compromisso diplomático com Cuba”

Washington reitera seu compromisso com os cubanos e apoia Mike Hammer, Chefe de sua Embaixada em Havana, após os ataques do regime devido à sua agenda ativa no país.


A atual administração de Donald Trump apoiou nesta quarta-feira o diplomata Mike Hammer, chefe da missão diplomática dos Estados Unidos em Havana, ao mesmo tempo em que reafirmou seu apoio ao povo cubano.

“O encarregado de negócios Mike Hammer continua firme em seu compromisso diplomático em Cuba, ao lado do corajoso povo cubano, que resiste à repressão e às dificuldades econômicas provocadas pelo regime cubano”, foi publicado na conta oficial no X do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado.

A mensagem acrescentou que os Estados Unidos “estão comprometidos em ser testemunhas e amplificar as vozes do povo cubano diante dos fracassos do regime”.

A declaração chega em um contexto de crescente hostilidade do governo em relação a Hammer, que tem se encontrado com cidadãos, ativistas, líderes religiosos e outros atores da sociedade civil em diversas províncias cubanas.

Durante seus recorridos pela ilha, Mike Hammer tem se encontrado com cidadãos, líderes religiosos e representantes da sociedade civil, gerando reações variadas.

Enquanto setores opositores expressaram seu apoio ao diplomata por sua proximidade com a realidade do país, o governo intensificou suas críticas, acusando-o de interferência e protagonizando uma ofensiva midiática contra ele.

Nos últimos dias, a incomodidade dentro do regime cresceu devido à visibilidade que o funcionário americano adquiriu, cuja agenda se desenvolveu além dos limites habituais da diplomacia formal.

Nesse sentido, por exemplo, Lis Cuesta, esposa do governante cubano Miguel Díaz-Canel, chamou Mike Hammer de desavergonhado e infeliz, juntando-se assim à campanha de descredibilização lançada pelo regime contra o funcionário americano.

Ao contrário, os opositores cubanos reagiram à campanha do regime contra o chefe da Embaixada dos EUA em Cuba, destacando o trabalho humanitário que realiza.

Com seu pronunciamento público, a administração de Trump reforça sua postura crítica em relação ao regime cubano e deixa claro seu apoio àqueles que, da sociedade civil, clamam por maior abertura, direitos e participação dentro da ilha.

Perguntas frequentes sobre a diplomacia de Mike Hammer em Cuba

Qual é o papel de Mike Hammer na Embaixada dos Estados Unidos em Cuba?

Mike Hammer é o chefe da missão diplomática dos Estados Unidos em Havana desde novembro de 2024. Seu papel inclui fomentar relações construtivas com o povo cubano, apoiar a sociedade civil e promover os direitos humanos na ilha.

Por que o regime cubano critica Mike Hammer?

O regime cubano acusa Mike Hammer de interferência e de promover a desestabilização por seus encontros com ativistas, líderes religiosos e opositores. Seu enfoque de diplomacia direta e inclusiva tem incomodado as autoridades cubanas, que o veem como uma ameaça ao seu controle narrativo e social.

Que ações Mike Hammer tomou para apoiar o povo cubano?

Mike Hammer tem se encontrado com cidadãos, ativistas, jornalistas independentes e familiares de prisioneiros políticos. Ele documentou essas interações nas redes sociais, reafirmando o compromisso dos Estados Unidos de amplificar as vozes do povo cubano e denunciar as violações dos direitos humanos na ilha.

Como os Estados Unidos responderam às críticas do regime cubano em relação a Mike Hammer?

A administração de Trump apoiou firmemente Mike Hammer, destacando seu compromisso diplomático e seu apoio ao valente povo cubano que enfrenta repressão e dificuldades econômicas. Os Estados Unidos se comprometeram a ser testemunhas e amplificar as vozes do povo cubano diante dos fracassos do regime.

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