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O novo Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, expressou na quarta-feira seu apoio àquele que considera o presidente legítimo da Venezuela, Edmundo González, durante uma conversa telefônica.
Nesta chamada, Rubio também conversou com María Corina Machado, líder da oposição democrática venezuelana, informou um comunicado da oficina do funcionário no Departamento de Estado publicado nesta quinta-feira.
Durante a conversa, Rubio elogiou a coragem do povo venezuelano, que "continua enfrentando a repressão do regime de Nicolás Maduro".
Além disso, reafirmou o compromisso dos EUA com a restauração da democracia na Venezuela e expressou seu apoio à liberação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos detidos durante os protestos pós-eleitorais.
O Secretário também destacou o apoio de seu país às aspirações democráticas pacíficas do povo venezuelano e à necessidade de que a Venezuela recupere a democracia e a liberdade.
Nesse contexto, Rubio reiterou seu apoio a González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela, em alinhamento com o reconhecimento da comunidade internacional em relação à sua liderança.
Após a chamada, González Urrutia e Machado agradeceram ao cubano-americano por, a menos de 24 horas de ter assumido seu cargo, ter o gesto de contatá-los, o que "demonstra a prioridade que a Venezuela tem em sua agenda e seu compromisso com nossa luta pela liberdade".
Machado afirmou que transmitiu ao funcionário "a força e a determinação dos venezuelanos em avançar para alcançar a liberdade do nosso país e o retorno à democracia".
"A transição para a democracia na Venezuela é crucial para a estabilidade regional e a segurança do nosso hemisfério. Sabemos que contamos com nossos aliados estratégicos para alcançá-la", destacou.
O governo dos EUA tem sido um crítico firme do regime de Maduro e tem defendido o fortalecimento dos atores democráticos venezuelanos na sua luta para restaurar a democracia no país.
O ex-presidente Joe Biden havia reconhecido González Urrutia como presidente eleito e até o recebeu na Casa Branca antes do dia 10 de janeiro, data em que deveria assumir o cargo.
Perguntas frequentes sobre a situação política na Venezuela e o apoio de Marco Rubio a Edmundo González
Por que Marco Rubio apoia Edmundo González como presidente legítimo da Venezuela?
Marco Rubio, como Secretário de Estado dos EUA, apoia Edmundo González porque o considera o presidente legítimo da Venezuela, respaldado pela comunidade internacional e como parte dos esforços dos Estados Unidos para restabelecer a democracia na Venezuela. Esta posição está alinhada com o reconhecimento de González por vários países e organismos internacionais, devido às denúncias de fraude nas eleições em que Nicolás Maduro foi proclamado vencedor.
Como o apoio internacional influencia a situação de Edmundo González?
O respaldo internacional é crucial para Edmundo González, pois legitima sua posição como presidente eleito, aumentando a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro para que aceite uma transição democrática. O apoio de países e organismos como os EUA, a União Europeia e outros governos democráticos reforça a luta da oposição venezuelana pela restauração da democracia no país.
qual é o papel de María Corina Machado no contexto atual da Venezuela?
María Corina Machado é uma figura chave da oposição venezuelana que apoia a legitimidade de Edmundo González como presidente eleito. Ela tem sido uma defensora ativa da transição democrática e tem instado a comunidade internacional a apoiar essa causa. Sua liderança e coragem têm sido fundamentais nas manifestações contra o regime de Maduro, apesar dos riscos pessoais que enfrenta.
Qual é a situação atual dos presos políticos na Venezuela, segundo Marco Rubio?
Marco Rubio expressou seu apoio à libertação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos na Venezuela, o que faz parte do compromisso dos Estados Unidos com a restauração da democracia no país. A repressão e o encarceramento de opositores sob o regime de Maduro são condenados por Rubio e outros líderes internacionais que defendem o respeito aos direitos humanos.
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