González, Rodríguez e García são alguns dos sobrenomes mais comuns da América Latina, resultado da colonização espanhola, que não só trouxe a língua e a religião, mas também seus nomes e sobrenomes.
Segundo o site Forebears, González, o mais comum em países como Argentina, Chile e Venezuela, é de origem espanhola e um exemplo típico dos sobrenomes patronímicos, que se derivam do nome do pai.
Neste caso, significa "filho de Gonzalo", pois a terminação "-ez" indica filiação, uma prática comum na Espanha.
Por sua parte, Rodríguez é o mais frequente em países como Colômbia, Costa Rica e Uruguai, e assim como no caso anterior, é um sobrenome patronímico que significa “filho de Rodrigo” e tem suas raízes na Espanha.
García é outro dos sobrenomes mais comuns no Equador. De origem basca, seu significado exato é incerto, embora especule-se que possa derivar da palavra basca "artz", que significa "urso".
Em muitos casos, os sobrenomes de origem espanhola foram adotados pelos povos indígenas e afrodescendentes, seja por imposição ou escolha. Esse processo de mestiçagem gerou uma rica diversidade que hoje é comum em toda a região, apontou o portal de notícias La República.
Na Espanha, os cinco sobrenomes mais comuns são García, González, Fernández, Rodríguez e López, três dos quais coincidentemente estão entre os mais recorrentes na América Latina, destacou o Instituto Nacional de Estatísticas, citado pela Wikipedia.
Desses cinco, os mais frequentes em Cuba são Rodríguez e González, segundo Forebears.
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