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O governo dos EUA afirmou que o Centuries, de bandeira panamenha, um navio interceptado no sábado frente às costas venezuelanas, pertence à “flota fantasma” de Maduro.
“El petrolero continha petróleo da PDVSA sancionada. Era um navio de bandeira falsa que operava como parte da frota fantasma venezuelana para traficar petróleo roubado e financiar o regime narcoterrorista de Maduro”, disse em X Anna Kelly, porta-voz da Casa Branca.
A funcionária respondeu assim à informação divulgada pelo The New York Times que afirmava que o Centuries não estava entre os navios sancionados pelos EUA e era de uma petrolífera com sede na China.
No sábado, o governo dos EUA desclassificou imagens da confisco deste segundo navio petroleiro frente às costas da Venezuela.
“Em uma ação antes do amanhecer desta manhã de 20 de dezembro, a Guarda Costeira dos Estados Unidos, com o apoio do Departamento de Guerra, deteve um petroleiro que estava atracado pela última vez na Venezuela”, disse no X a Secretária de Segurança Nacional Kristi Noem.
"Os Estados Unidos continuarão perseguindo o tráfico ilícito de petróleo autorizado que é utilizado para financiar o narcoterrorismo na região. Nós os encontraremos e os deteremos", acrescentou.
Este domingo, por sua vez, um terceiro navio foi apreendido em águas internacionais perto da Venezuela, o petroleiro Bella-1, com bandeira panamenha.
Segundo confirmou à Bloomberg uma fonte governamental, o barco se dirigia a Venezuela.
O Bella-1, relacionado com a companhia Louis Marine Shipholding Enterprises, por sua vez ligada à Guarda Revolucionária do Irã, estava desde junho de 2024 sancionado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos Estados Unidos.
Assim, o primeiro dos navios apreendidos na semana passada, com capacidade superior a 320.000 toneladas de petróleo, transportava petróleo com destino a Cuba e fazia parte de uma rede ilegal que movimentava petróleo sancionado da Venezuela e do Irã.
Os EUA impuseram sanções energéticas à Venezuela em 2019, e compradores e refinadores têm recorrido a uma “frota fantasma” ou “de sombra” de petroleiros que disfarçam sua localização, e esse tipo de frota é considerado exposto a possíveis medidas punitivas por parte de Washington.
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