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En meio da celebração do Labor Day, a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Kristi Noem, afirmou que 100 % dos novos empregos criados este ano foram ocupados por cidadãos americanos, excluindo os imigrantes indocumentados.
“Este Dia do Trabalho, a América trabalhou para os americanos novamente”, escreveu Noem em sua conta de X, onde também destacou que 2,5 milhões de pessoas voltaram ao mercado de trabalho desde janeiro.
A funcionária destacou que, sob a administração de Joe Biden, 88% dos empregos tinham sido ocupados por trabalhadores nascidos no exterior, enquanto agora as reformas impulsionadas junto a Donald Trump colocam “o trabalhador americano em primeiro lugar”.
O discurso oficial foi reforçado a partir da Casa Branca, que publicou uma mensagem com forte carga política, dizendo que “durante décadas, uma classe política corrupta vendeu nossos trabalhadores e levou nossos empregos. No dia 20 de janeiro, isso acabou. Sob o presidente Trump, estamos restaurando o trabalho americano, revivendo a manufatura, assegurando um comércio justo e trazendo os empregos de volta para casa, para os trabalhadores americanos.”
Ambas declarações ocorrem em um contexto de endurecimento migratório que já provocou um impacto direto em milhões de famílias estrangeiras.
Desde o retorno de Trump à Casa Branca, a população imigrante nos Estados Unidos se reduziu em mais de 1,6 milhão de pessoas, segundo dados do próprio Departamento de Segurança Nacional, com fortes repercussões em setores como a agricultura, a construção e os serviços.
Para muitos imigrantes, incluindo milhares de cubanos estabelecidos no país, as palavras de Noem reforçam a sensação de que as oportunidades de trabalho estão se fechando cada vez mais.
A promessa oficial de “colocar os americanos em primeiro lugar” se traduz em incerteza para aqueles que chegaram em busca de trabalho, estabilidade e uma vida mais segura, e que agora enfrentam o risco de ficar fora do mercado de trabalho ou até mesmo de abandonar o país.
Enquanto em Washington as cifras são celebradas como uma vitória para a economia nacional, em comunidades com grande presença de migrantes, como Miami, a data deixa um gosto amargo.
O Dia do Trabalho, que tradicionalmente homenageia os trabalhadores que sustentam a economia, chega este ano com uma mensagem que muitos interpretam como um lembrete de exclusão para aqueles que contribuíram durante décadas para o desenvolvimento dos Estados Unidos.
Perguntas Frequentes sobre o Impacto das Políticas Laborais e Migratórias nos Estados Unidos
Qual percentual dos novos empregos nos EUA foi ocupado por cidadãos americanos em 2025?
100% dos novos empregos criados em 2025 foram ocupados por cidadãos americanos. Isso foi destacado pela secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, no contexto do Dia do Trabalho, indicando uma mudança significativa em relação à administração anterior, onde uma grande parte dos empregos ia para trabalhadores nascidos no exterior.
Como as políticas migratórias de Trump afetaram a população imigrante nos EUA?
A população de imigrantes nos Estados Unidos foi reduzida em mais de 1,6 milhões de pessoas desde o retorno de Trump à presidência. As políticas migratórias mais rigorosas levaram a uma diminuição significativa de imigrantes, afetando principalmente setores como a agricultura, a construção e os serviços, criando um ambiente de incerteza para muitas famílias imigrantes.
Qual foi o impacto da redução de imigrantes no mercado de trabalho americano?
A saída de imigrantes tem sido celebrada como uma oportunidade para os trabalhadores americanos. Apesar do impacto negativo em certos setores, o governo de Trump afirma que a redução de imigrantes ilegais permitiu criar mais oportunidades de emprego para os cidadãos, com um aumento de 2,5 milhões de empregos para nascidos nos EUA desde janeiro de 2025.
Quais medidas o governo Trump tomou para reforçar as políticas migratórias?
O governo de Trump implementou medidas como a nomeação de novos líderes no ICE e a conclusão do muro fronteiriço. Kristi Noem anunciou mudanças na liderança do ICE para agilizar as deportações e destacou o muro fronteiriço quase concluído como um símbolo de segurança nacional, tudo isso como parte de seu compromisso em reforçar o controle migratório.
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