Intelectual Alina Bárbara López denuncia aumento de operativos do regime diante da proximidade do 11J

Advertiu que as autoridades comunistas demonstram um “medo patológico da data”, pois a situação socioeconômica atual em Cuba é ainda mais grave do que a de quatro anos atrás.

O regime cubano mantém sua repressãoFoto © Colagem do Facebook/Alina Bárbara López Hernández/Cibercuba

A renomada intelectual e ativista cubana Alina Bárbara López denunciou um crescente despliegue da Segurança do Estado em sua comunidade, no que considera uma tentativa do regime de intimidar e desmobilizar ativistas e cidadãos críticos diante da proximidade do 11 de julho (11J), data em que se comemoram os massivos protestos populares de 2021.

Através do Facebook, López alertou que as autoridades comunistas demonstram um “medo patológico da data”, pois a situação socioeconômica atual em Cuba é ainda mais grave do que há quatro anos.

Publicação de Facebook/Alina Bárbara López Hernández

Segundo relatou na referida rede social, desde sexta-feira foi instalado um operativo com professores, delegados, funcionários locais do Partido Comunista e agentes em motos, aos quais foi ordenado “estar prontos para agir” diante do suposto arrivado do embaixador dos Estados Unidos à sua casa, informação que foi qualificada como falsa e fabricada.

A professora enfatizou que ela decide quem visita sua casa, lembrando que no passado já recebeu diplomatas de países europeus, sindicalistas latino-americanos e jornalistas estrangeiros, no exercício de seu direito à livre comunicação e ao diálogo.

López denunciou também atos de vigilância direta, como o caso de Inés Mercedes Díaz Izquierdo, uma funcionária da Direção Municipal do Partido, que foi flagrada filmando sua residência.

A filha da professora, Lilian, confrontou a mulher, que visivelmente nervosa negou estar gravando enquanto fugia do local. López advertiu ao regime que não permitirá um ato de repúdio em frente à sua casa, deixando claro que se defenderá diante de qualquer agressão ou provocação.

A ativista criticou a desproporção de recursos utilizados em operações como a que sua comunidade enfrenta, enquanto as forças de segurança não conseguem garantir o controle de suas próprias instalações.

Alina Bárbara López concluiu sua denúncia com uma mensagem firme: “Não escaparão do escândalo dessa morte fabricando um ato de repúdio no meu bairro. Não permitirei. Repressores.”, responsabilizando diretamente os órgãos repressivos do Estado pela repressão crescente e pela violação dos direitos humanos na ilha.

Perguntas frequentes sobre a repressão em Cuba e o ativismo de Alina Bárbara López

Por que Alina Bárbara López denuncia um aumento de operações do regime cubano?

A intelectual Alina Bárbara López denunciou um aumento na presença da Segurança do Estado em sua comunidade como uma tentativa do regime cubano de intimidar e desmobilizar ativistas e cidadãos críticos. Esse desdobramento ocorre na proximidade de 11 de julho, data em que se comemoram as manifestações massivas de 2021.

Qual é a situação atual dos direitos humanos em Cuba segundo Alina Bárbara López?

Alina Bárbara López tem sido uma crítica constante do regime cubano, denunciando a violação dos direitos humanos na ilha. Ela ressaltou que o regime utiliza táticas de repressão, vigilância e assédio contra opositores e ativistas. López também destacou o uso de recursos desproporcionais para operações de controle enquanto as condições socioeconômicas pioram.

Que medidas o regime cubano tomou diante da possibilidade de protestos pelo 11J?

Ante a proximidade do 11 de julho, o regime cubano intensificou suas medidas de controle e repressão. Foi implantada uma operação de vigilância com funcionários do Partido Comunista, professores e agentes para intimidar ativistas e cidadãos críticos. Essas ações buscam evitar qualquer manifestação de dissenso no país.

Como tem sido a resposta de Alina Bárbara López perante a repressão do regime?

Alina Bárbara López respondeu à repressão do regime com firmeza e determinação. Denunciou publicamente os atos de hostilidade e deixou claro que não permitirá atos de repúdio em frente à sua casa. López reiterou seu compromisso de defender seus direitos e os de seus concidadãos, responsabilizando o regime por qualquer agressão.

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