
Vídeos relacionados:
Os congressistas cubano-americanos da Flórida: Mario Díaz-Balart, María Elvira Salazar e Carlos Giménez, celebraram publicamente nesta segunda-feira a nova medida do presidente Donald Trump, que anunciou que imporá uma tarifa de 25 por cento aos países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela.
O anúncio, feito através da rede Truth Social, foi apresentado como uma resposta direta ao regime de Nicolás Maduro, ao qual Trump acusou de enviar “de forma deliberada e enganosa” milhares de criminosos para os Estados Unidos, incluindo supostos membros do grupo Tren de Aragua, já designado por sua administração como “Organização Terrorista Estrangeira”.
As reações dos congressistas cubano-americanos não tardaram a surgir na rede social X. Mario Díaz-Balart destacou que o mandatário cumpriu uma de suas promessas. “Promessas feitas, promessas cumpridas. Obrigado por enfrentar adversários anti-americanos como a ditadura de Maduro, que representa uma verdadeira ameaça à segurança nacional do nosso país. Finalmente, temos um líder na Casa Branca que trata os inimigos como inimigos e que responsabiliza aqueles que enriquecem nossos adversários com acordos petrolíferos lucrativos.”
Em Meanwhile, María Elvira Salazar escreveu: “Boas notícias! É reconfortante finalmente ter um presidente disposto a enfrentar esses ditadores assassinos e repressivos. Se você mexer com os Estados Unidos, pagará um preço!”.
Por sua parte, Carlos Giménez declarou: “Obrigado, Presidente! Quem fizer negócios com o ditador assassino Nicolás Maduro enfrentará consequências severas. Para resolver os problemas da Venezuela, é necessário extinguir o regime ilegítimo que destruiu o país.”
A medida tem sido interpretada como um golpe direto não apenas ao governo chavista, mas também aos países que retomaram relações comerciais com a Venezuela, particularmente no setor energético e apesar das sanções americanas. No entanto, acredita-se também que a administração americana busca punir devido à questão das deportações.
Desde o retorno de Trump à arena política visando as eleições de 2024, suas posições sobre a América Latina, em especial Cuba, Venezuela e Nicarágua, se tornaram mais rígidas, o que foi bem recebido por setores do exílio e figuras da ala republicana mais conservadora.
Perguntas frequentes sobre a política de Donald Trump em relação à Venezuela e Cuba
Que medida anunciou Donald Trump contra o regime de Maduro?
Donald Trump anunciou a imposição de uma tarifa de 25% aos países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela. Esta medida é vista como um golpe direto ao regime de Nicolás Maduro e aos países que mantêm relações comerciais com a Venezuela no setor energético.
Como reagiram os congressistas cubano-americanos diante da medida de Trump?
Os congressistas cubano-americanos Mario Díaz-Balart, María Elvira Salazar e Carlos Giménez expressaram seu apoio à medida de Trump. Destacaram que, finalmente, há um presidente disposto a enfrentar ditadores como Maduro. Consideram que essa ação fortalece a segurança nacional dos Estados Unidos ao responsabilizar aqueles que apoiam economicamente o regime venezuelano.
Que impacto poderia ter a medida de Trump nas relações comerciais internacionais?
A medida pode afetar os países que mantêm relações comerciais com a Venezuela, especialmente no setor energético. Ao impor uma tarifa de 25%, desestimula-se a compra de petróleo e gás venezuelano, o que pode limitar os recursos financeiros do regime de Maduro e afetar as economias dos países que dependem desses produtos.
Como o governo da Venezuela tem respondido às sanções dos Estados Unidos?
O governo de Maduro condenou as sanções e buscou apoio de aliados internacionais como China, Rússia, Cuba e Irã. Essas ações aumentaram as tensões diplomáticas e econômicas entre a Venezuela e os Estados Unidos, embora o regime de Maduro tenha tentado dialogar com a nova administração de Trump para explorar possíveis mudanças na relação bilateral.
Qual é a postura de Donald Trump em relação aos regimes de Cuba e Venezuela?
Donald Trump adotou uma postura rígida e de pressão contra os regimes de Cuba e Venezuela, buscando limitar sua capacidade de operar e oprimir seus povos. Suas políticas incluem sanções econômicas, tarifas e uma abordagem rigorosa na segurança nacional dos Estados Unidos, tudo com o objetivo de enfraquecer esses regimes e fomentar mudanças políticas na região.
Arquivado em: