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Após um encontro no Salão Oval com o primeiro-ministro do Japão Shigeru Ishiba, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que imporá novas tarifas a vários países com o objetivo de proteger a economia americana e reduzir o déficit comercial.
“La semana próxima anunciarei tarifas recíprocas, para que sejamos tratados em igualdade de condições com outros países. Não queremos mais nem menos. Assim, anunciarei na próxima semana, junto com muitas outras coisas”, disse o mandatário, conforme reportado pela agência Efe.
O republicano antecipou que na conferência de imprensa que realizará na próxima semana irá falar sobre comércio recíproco. “Explicaremos de maneira bastante simples”, declarou.
Os países pelos quais a administração Trump começou a impor tarifas foram México, Canadá e China, justificando a proteção da economia americana e abordando preocupações relacionadas ao tráfico de drogas e à imigração ilegal.
Estes tarifas foram anunciadas para começar a ser aplicadas a partir de 1 de fevereiro de 2025. No entanto, houve um adiamento de um mês após reuniões bilaterais entre Trump e os líderes dos países afetados.
A medida impõe tarifas de 25% sobre produtos provenientes do México e do Canadá, e de 10% sobre aqueles de origem chinesa. Trump justifica essas ações alegando que esses países permitem a entrada de drogas, especialmente fentanilo, e migrantes nos Estados Unidos.
Em resposta, Canadá e o México anunciaram medidas de represália. O Canadá planeja impor tarifas de 25% sobre produtos americanos no valor de 106 bilhões de dólares, enquanto o México também declarou a implementação de contramedidas tarifárias.
Sin embargo, após o diálogo entre os mandatários, o México concordou em enviar 10.000 elementos da Guarda Nacional para a fronteira com os Estados Unidos como parte do acordo e o Canadá nomeou um “czar do fentanilo”, assim como um plano de segurança fronteiriça avaliado em 1,3 bilhões de dólares, que inclui novos helicópteros, tecnologia avançada, mais pessoal e uma melhor coordenação com as autoridades americanas.
Essas decisões geraram preocupação entre economistas e analistas, que alertam sobre possíveis aumentos nos preços ao consumidor e uma desaceleração no crescimento econômico dos Estados Unidos. Além disso, teme-se que essas políticas possam desencadear uma guerra comercial global e uma espiral inflacionária.
Por sua vez, a China, cujas tarifas foram impostas a partir de 4 de fevereiro, implementou medidas de retaliação, incluindo tarifas de 15% sobre o carvão e o gás natural liquefeito dos Estados Unidos, e de 10% sobre o petróleo, máquinas agrícolas e certos veículos.
Da mesma forma, anunciou uma investigação antimonopólio contra o Google e controles de exportação de recursos críticos como o tungstênio e telúrio.
Perguntas frequentes sobre as novas tarifas de Donald Trump
Por que Donald Trump impõe novas tarifas ao México, Canadá e China?
Donald Trump impõe novas tarifas ao México, Canadá e China para proteger a economia dos Estados Unidos e abordar preocupações relacionadas ao tráfico de drogas e à imigração ilegal. Segundo Trump, esses países permitem a entrada de fentanilo e migrantes indocumentados nos Estados Unidos.
Quais são as tarifas específicas que serão impostas a cada país?
As tarifas serão de 25% sobre produtos provenientes do México e do Canadá, e de 10% sobre aqueles de origem chinesa. Essas tarifas se justificam como medidas para combater o tráfico de drogas e a imigração ilegal para os Estados Unidos.
Quais respostas o México e o Canadá deram às novas tarifas?
Em resposta às tarifas de Trump, o México concordou em desplegar 10.000 elementos da Guarda Nacional na fronteira com os Estados Unidos para conter o tráfico de drogas, enquanto o Canadá anunciou um plano de segurança na fronteira de 1,3 bilhões de dólares e medidas de retaliação tarifária de 25% sobre produtos americanos.
Quais seriam as consequências econômicas das tarifas para os Estados Unidos?
Os economistas alertam que as novas tarifas podem ocasionar um aumento nos preços ao consumidor nos Estados Unidos e uma desaceleração econômica. Há o temor de que essas políticas desencadeiem uma guerra comercial global e uma espiral inflacionária, afetando negativamente tanto consumidores quanto empresas americanas.
Como a China reagiu aos tarifas dos Estados Unidos?
A China implementou medidas de retaliação, incluindo tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito dos EUA, e de 10% sobre petróleo e maquinário agrícola. Além disso, anunciou uma investigação antimonopólio contra o Google e controles de exportação de recursos críticos.
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