Marco Rubio denuncia Cuba, Venezuela e Nicarágua: “Regimes que encarceram, torturam e forçam ao exílio”

O Secretário de Estado dos EUA denunciou a repressão em Cuba, Venezuela e Nicarágua, responsabilizando seus regimes por violações dos direitos humanos e desestabilização regional, às vésperas da Cúpula das Américas.


O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, criticou os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua, acusando-os de violações sistemáticas dos direitos humanos, repressão política e de serem responsáveis pela instabilidade na região.

Sus declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa , incluindo a República Dominicana, onde abordou a crise política nesses países e seu impacto na América Latina.

Na transmissão, compartilhada por El País em seu canal no YouTube, Rubio destacou que, na última década, a Venezuela forçou quase 8 milhões de pessoas a abandonarem o país, enquanto o regime continua a reprimir brutalmente a oposição: “Encarcela, tortura e assassina inocentes”.

Em relação a Cuba, o Secretário de Estado denunciou que mais de 10% da população fugiu do país, enquanto o regime mantém mais de 500 pessoas encarceradas, incluindo jovens de 16 anos que foram detidos simplesmente por se manifestarem nas ruas.

Sobre a Nicarágua, Rubio criticou que o regime de Daniel Ortega transformou o país em uma dinastia familiar e desencadeou uma perseguição brutal contra qualquer oposição.

“Todos os candidatos à presidência foram processados pela justiça ou, melhor dizendo, pela injustiça nicaraguense”, destacou, e lembrou que o regime deportou freiras e declarou guerra à Igreja Católica e a todos os religiosos.

Rubio também alertou que a crise nesses três países não afeta apenas seus cidadãos, mas desestabiliza toda a região: “Todos os países tiveram que pagar, até certo ponto, pela instabilidade que existe na região”, afirmou.

Além disso, mencionou que a Venezuela mantém uma estreita cooperação com o Irã, enquanto Cuba tem prestado apoio à espionagem chinesa e facilitado a presença da Rússia na região.

“O desejo é que haja uma mudança nesses países, mas não espero isso até dezembro. Essa é a forma como eu falo sobre esses regimes, pois é a realidade de como têm se comportado”, manifestou Rubio.

Também insistiu que os governos podem mudar, mas para isso é necessário falar com clareza: “A política funciona bem quando falamos claramente, não nos confundimos. E eu não estou confuso.”

As declarações de Rubio chegam em um momento chave, já que em dezembro de 2025 a República Dominicana será sede da Cúpula das Américas, um evento que reunirá líderes do continente para discutir os desafios políticos, econômicos e de segurança na região.

O Secretário de Estado enfatizou que, embora a cúpula sirva como um espaço para pressionar por mudanças democráticas nesses países, ele alertou que não tem esperanças de ver transformações imediatas: "Gostaria que não fosse assim, mas tem sido assim por muito tempo, lamentavelmente."

Rubio responsabilizou nesta terça-feira Cuba, Nicarágua e Venezuela pela crise migratória no hemisfério, qualificando seus governos de "inimigos da humanidade".

Durante uma coletiva de imprensa em San José, Costa Rica, Rubio apontou que esses regimes provocaram a saída em massa de cidadãos devido à ineficácia de seus sistemas políticos e econômicos.

Perguntas frequentes sobre a postura de Marco Rubio em relação a Cuba, Venezuela e Nicarágua

Por que Marco Rubio critica os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua?

Marco Rubio critica os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua pela sua violação sistemática dos direitos humanos e repressão política. Segundo Rubio, esses governos são responsáveis pela saída massiva de cidadãos e pela instabilidade na região. Rubio acusa esses regimes de encarcerar, torturar e forçar ao exílio seus cidadãos.

Como os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua afetam a região, segundo Marco Rubio?

Marco Rubio sustenta que os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua desestabilizam a região devido à crise migratória que geram e à cooperação com países adversários dos EUA, como Irã, China e Rússia. Rubio afirma que a instabilidade nesses países impacta negativamente toda a América Latina.

O que Marco Rubio propõe para enfrentar a crise nesses países?

Marco Rubio propõe uma política clara e firme contra os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua, insistindo que as mudanças democráticas são necessárias. Rubio enfatiza a importância de falar com clareza e exigir reformas democráticas.

Qual é a relação de Marco Rubio com a comunidade cubano-americana e sua postura em relação a Cuba?

Marco Rubio, de origem cubano-americana, tem sido um crítico constante do regime cubano e tem defendido uma mudança de governo em Cuba. Rubio é visto como um aliado-chave pela comunidade cubano-americana em sua luta contra o regime cubano e outros regimes autoritários na América Latina.

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