Vídeos relacionados:
O arcebispo de Miami, Thomas Wenski, expressou sua satisfação pela , anunciada no mesmo dia em que a administração Biden comunicou sua decisão de excluir a ilha da lista de países patrocinadores do terrorismo.
Segundo Wenski comentou ao jornalista Mario Vallejo, da Univisión, “muitos deles foram encarcerados após os protestos de julho de 2021. É muito importante que essas pessoas recuperem sua liberdade”.
A notícia da libertação foi confirmada tanto pelo regime cubano quanto pela Igreja Católica, que tem estado envolvida nas negociações para alcançar este resultado.
Nesse sentido, o arcebispo destacou o papel da Igreja como uma instituição independente dentro de Cuba, comprometida com a defesa da sociedade civil em um contexto político restritivo.
Embora o Departamento de Estado tenha assegurado que a exclusão de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo não está diretamente ligada à libertação dos prisioneiros, o fato de que ambos os anúncios tenham sido feitos simultaneamente gerou especulações.
A esse respeito, Wenski comentou: “Retirar uma etiqueta não muda o que é Cuba, mas é um gesto importante se isso contribuir para a libertação dos prisioneiros.”
Apesar da relevância desse avanço, a lista completa dos prisioneiros liberados continua sendo um segredo. As famílias dos detidos aguardam ansiosamente por mais informações sobre as condições dessa medida, enquanto surgem dúvidas sobre se alguns dos liberados serão obrigados a deixar o país, como ocorreu em episódios anteriores.
A excarcerização representa cerca de 20% do total de prisioneiros políticos na ilha, segundo cálculos independentes. Este gesto poderia marcar um ponto de inflexão nas relações entre o regime cubano, a Igreja Católica e a comunidade internacional, embora permaneçam interrogantes sobre as implicações dessas decisões no futuro político de Cuba e nas condições de vida dos cubanos.
Esta ação, de alta sensibilidade política, pode ter repercussões significativas na percepção internacional do governo cubano e nas dinâmicas de sua relação com os Estados Unidos.
Arquivado em: