Três dos oito feridos no incêndio ocorrido em 26 de setembro na patana de geração móvel KPS 57, localizada na baía de Havana, continuam hospitalizados no Hospital Clínico Quirúrgico Hermanos Ameijeiras.
Assim o informou o doutor Fernando Trujillo Sánchez, diretor nacional de Serviços Hospitalares do Ministério da Saúde Pública, em entrevista concedida ao Noticiero da Televisão Cubana (NTV).
Dos três pacientes que permanecem internados, o doutor Trujillo Sánchez detalhou que apresentam queimaduras graves: "Estamos falando de três pacientes com cerca de 40%, 30% e 20% de queimaduras, respectivamente", detalhou o doutor, segundo o Granma.
Segundo o boletim médico, dois deles estão em estado crítico extremo, enquanto o terceiro se encontra em condição muito grave. As queimaduras apresentadas, em alguns casos, atingem até 20% de profundidade hipodérmica, o que complica ainda mais sua recuperação.
"Tres pacientes se encontram complicados. Um deles tem queimaduras que afetam aproximadamente 20% de sua superfície corporal. Esse está classificado como paciente muito grave. Outros dois estão classificados como críticos extremos e têm afetada aproximadamente entre 37 e 40 por cento de superfície corporal. Dessas afecções, cerca de 20% constituem queimaduras hipodérmicas, ou seja, queimaduras que são muito profundas. Eles permanecem em um estado de estabilidade até este momento", explicou Trujillo Sánchez.
O restante dos feridos, de nacionalidade turca, já recebeu alta após evoluírem favoravelmente. As autoridades de saúde continuam monitorando a evolução dos feridos e permanecem alertas para qualquer complicação.
O acidente ocorreu enquanto se realizava uma soldagem na embarcação, o que gerou um incêndio que afetou vários trabalhadores, entre eles cidadãos turcos e cubanos.
Até o momento, cinco dos feridos receberam alta, entre eles o único cubano afetado, que foi submetido a uma cirurgia devido a um trauma na perna no Hospital Calixto García e tem evoluído de maneira satisfatória.
O incêndio ressaltou os riscos associados à manutenção dessas barcaças geradoras de eletricidade, uma solução insuficiente para suprir a demanda energética em Cuba.
No dia seguinte ao ocorrido, o regime cubano informou sobre o incêndio e disse que o lamentável incidente aconteceu na manhã de quinta-feira enquanto uma soldagem estava sendo realizada na patana KPS 57, que contribui com 15 MW para o sistema elétrico nacional (SEN).
Sem oferecer nenhum detalhe, Félix Estrada Rodríguez, diretor geral do despacho nacional de carga da União Eléctrica (UNE), assegurou que o fogo foi controlado rapidamente.
"A unidade está disponível com seus quatro motores, não sofreu nenhum dano que impeça a geração para o sistema", comentou à televisão.
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