Dois dos trabalhadores que ficaram feridos no acidente ocorrido na terça-feira na fábrica de cimentos de Cienfuegos deram suas primeiras declarações à imprensa estatal.
Carlos Aguilar Sabina, de 33 anos e com 12% de queimaduras no corpo, é o que está reportado como menos grave.
"Me doem menos as queimaduras, graças ao atendimento que nos deram os médicos; os medicamentos foram os necessários, as pomadas, as limpezas das queimaduras. Por aí temos melhorado", disse.
Por sua parte, Hermes Rojas Campos, 52 anos e com 24% do corpo queimado, agradeceu aos médicos que não se afastaram dele, "e graças a Deus muitos de nós melhoramos".
A doutora Soraya Izaguirre Hernández, chefe do serviço de queimados do hospital Gustavo Aldereguía, explicou que Aguilar Sabina "é um paciente jovem que não deve ter dificuldades, ele se cura amanhã".
De Rojas Campos, que está reportado como grave, assim como Francisco Díaz Urquiza, 60 anos, que está muito grave com 24% de queimaduras, disse que ambos estão estáveis dentro da gravidade.
"Não tivemos nenhum tipo de complicações, estão com seu tratamento, já hoje começamos com o tratamento do terceiro dia com tudo o que necessitam", disse.
A especialista revelou que os colegas de trabalho dos quatro pacientes doaram sangue ao banco do hospital para eles.
"Precisamos de algum que outro hemoderivado, mas realmente essa resposta dos colegas tem sido muito boa e os pacientes sabem disso, porque nós dissemos a eles e isso os deixou muito felizes", ressaltou.
Além desses três lesionados, um quarto trabalhador da fábrica está internado. Trata-se de Dionel Figueroa Calunga, de 52 anos, que tem 70% de queimaduras e está em estado crítico extremo.
Por outro lado, na quarta-feira, o quinto ferido no acidente teve alta. Seu nome é Alexei Aguilar Valdes, de 53 anos, que apresentava queimaduras em 5% do corpo e pôde voltar para casa após receber tratamento.
Na terça-feira à tarde, ocorreu uma explosão na Fábrica de Cimentos Carlos Marx, em Cienfuegos, que deixou um trabalhador falecido, cinco feridos e outros três presos, presumivelmente porque a explosão provocou a queda de um funil que os manteve aprisionados até que os bombeiros os resgataram.
O falecido foi identificado como Raymundo Narciso Sarría, de 61 anos, que trabalhava como eletricista cubano da Empresa de Construções Ingenieras No. 6 (Ecoing-6).
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