Um dos feridos em acidente na fábrica de cimento de Cienfuegos sofre novas complicações.

Os outros três pacientes mantêm sua evolução favorável.


Um dos feridos no acidente na fábrica de cimento de Cienfuegos ocorrido na terça-feira passada sofreu novas complicações nas últimas horas.

Dionel Figueroa Calunga, de 52 anos, que desde que chegou ao hospital foi reportado como crítico extremo por ter 70% de queimaduras, teve problemas no coração e nos pulmões.

No boletim médico de sábado às 18:00, a doutora Soraya Izaguirre Hernández, chefe do serviço de queimados do hospital provincial Dr. Gustavo Aldereguía Lima, explicou que Figueroa Calunga apresentou instabilidade hemodinâmica (fluxo sanguíneo inadequado aos órgãos).

Os outros três hospitalizados mantêm-se com evolução favorável. Dois deles receberam os cuidados correspondentes com o tratamento sem complicações.

Na sexta-feira, os dois trabalhadores feridos que estão em melhor condição de saúde declararam que estavam se sentindo melhor.

"Me doem menos as queimaduras, graças à atenção que os médicos nos deram; os medicamentos foram os necessários, as pomadas, as limpezas das queimaduras", disse Carlos Aguilar Sabina, de 33 anos e relatado como menos grave.

Por sua parte, Hermes Rojas Campos, 52 anos e reportado em estado grave, elogiou os médicos que não se afastaram dele, "e graças a Deus muitos de nós melhoramos".

A doutora Soraya Izaguirre Hernández revelou que os colegas de trabalho dos quatro queimados doaram sangue para o banco do hospital para eles.

"Precisamos de algum hemoderivado, mas realmente a resposta dos colegas tem sido muito boa e os pacientes sabem disso, porque nós dissemos a eles e isso os deixou muito felizes", destacou.

Na quarta-feira, o quinto ferido no acidente da fábrica foi liberado. Seu nome é Alexei Aguilar Valdes, de 53 anos, que apresentava queimaduras em 5% do corpo e pôde voltar para casa após receber tratamento.

Na tarde de terça-feira, ocorreu uma explosão na Fábrica de Cimentos Carlos Marx, em Cienfuegos, que deixou um trabalhador falecido, cinco feridos e três outros presos, supostamente devido ao fato de que a explosão provocou a queda de uma tremonha que os manteve aprisionados até que os bombeiros os resgataram.

O falecido foi identificado como Raymundo Narciso Sarría, de 61 anos, que atuava como eletricista cubano da Empresa de Construções Ingenieras No. 6 (Ecoing-6).

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