Una cubana en Espanha, identificada no TikTok como @lapelua68, expressou sua indignação na rede social pela situação de apagões em Pinar del Río, onde sua família tem estado até 22 horas sem eletricidade.
“É de ping* o que está acontecendo em Cuba, em Pinar del Río. É desgastante, é estressante, é insuportável. ¡22 horas sem eletricidade!”, exclamou visivelmente incomodada no vídeo.
Em sua mensagem, a mulher denunciou a crise energética e a falta de resposta das autoridades cubanas. “Minha mãe, minha família, não podem comer, não podem lavar, não podem se higienizar, não podem fazer nada por causa do maldito governo que tem a maldita ilha de Cuba", acrescentou, criticando a inação do Estado diante da crise.
As palavras da cubana geraram uma onda de reações nas redes sociais, com muitos usuários confirmando que os apagões prolongados afetam todo o país.
Um usuário comentou: “Minha filha e minha neta vivem em Viñales e me disseram que estavam há dois dias sem eletricidade. É que a ditadura sabe que essa é a província mais resistente.”
Outro comentou: “O povo e todos os cubanos que estamos aqui deveríamos ir para lá, nos unir e pegar as ruas. Daqui não fazemos nada apenas falando.”
Outros usuários destacaram que essa crise não é exclusiva de Pinar del Río. “Ah, bom, em Granma já é assim há tempos e aguentando em silêncio”, disse um, enquanto outro afirmou: “Em Villa Clara passam até 40 horas sem ver a eletricidade aparecer”.
Também houve quem considerasse que o problema reside na passividade da população. “O próprio povo precisa buscar a solução”, comentou um usuário, enquanto outro acrescentou: “Se tirarem definitivamente, também não acontece nada. O delegado aparece e diz que é preciso resistir”.
Uma crise energética em ascenso
A frustração da cubana na Espanha e a de outros cidadãos nas redes sociais responde a uma crise energética que continua se agravando em Cuba. Segundo reportou a Unión Eléctrica de Cuba (UNE), o país enfrenta díficits de geração que têm superado os 1.700 MW, provocando apagões generalizados em toda a ilha.
Este miércoles a UNE informou que o serviço elétrico esteve afetado durante as 24 horas do dia e espera-se que as interrupções persistam devido a avarias em termoelétricas, manutenções programadas e escassez de combustível. No horário de pico noturno, o déficit de geração pode alcançar 1.726 MW, mantendo a população em uma situação de incerteza e precariedade.
Apesar das constantes promessas do governo cubano de melhorar o sistema elétrico, a realidade é que a infraestrutura continua deteriorada e a população segue sofrendo longas quedas de energia sem soluções à vista.
Perguntas frequentes sobre a crise energética em Cuba e seus efeitos
Qual é a situação atual dos apagões em Cuba?
Cuba enfrenta uma grave crise energética que tem causado longas interrupções de energia em várias províncias do país. Esses cortes deixaram milhares de famílias sem eletricidade, afetando sua rotina diária e gerando um profundo descontentamento social.
Como estão reagindo os cubanos diante das quedas de energia prolongadas?
Os cubanos têm expressado sua frustração e raiva através das redes sociais, denunciando a falta de soluções por parte do governo. Many citizens have shared their experiences e a difícil situação que enfrentam devido à falta de eletricidade, que afeta tanto a alimentação quanto outros aspectos básicos de sua vida diária.
Quais medidas o governo cubano tomou para resolver a crise energética?
Apesar das promessas do governo de melhorar o sistema elétrico, a realidade é que as infraestruturas continuam deterioradas e o país enfrenta um déficit na geração de energia elétrica. As soluções propostas não foram suficientes para atender às necessidades da população, o que gerou uma crescente frustração entre os cidadãos.
Qual é o impacto dos apagões na vida cotidiana dos cubanos?
Os apagões afetam gravemente a qualidade de vida dos cubanos, impedindo a conservação de alimentos, o acesso à água potável e dificultando o trabalho e a educação. Além disso, esses cortes prolongados têm gerado problemas de saúde e segurança alimentar, agravando a situação econômica e social na ilha.
Arquivado em: