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O presidente da Ucrânia, Volodímir Zelensky, denunciou que um drone russo com uma ogiva de alto poder explosivo atingiu a estrutura de contenção que protege a quarta unidade da central nuclear de Chernobyl, destruída na catástrofe de 1986.
Segundo o mandatário, a infraestrutura foi construída com o apoio de diversos países europeus, Estados Unidos e outras nações comprometidas com a segurança global.
Zelensky apontou que a Rússia é o único país no mundo capaz de atacar instalações desse tipo, ocupar territórios com usinas nucleares e realizar hostilidades sem considerar as consequências. Nesse sentido, qualificou a situação como uma ameaça terrorista de alcance global.
O ataque teria causado danos significativos no abrigo da central nuclear, embora o incêndio resultante tenha sido apagado e, até o momento, os níveis de radiação não aumentaram, de acordo com o monitoramento em andamento.
O presidente ucraniano também alertou que a Rússia continua lançando ataques contra a infraestrutura e as cidades da Ucrânia todas as noites, e segue reforçando seu exército.
Afirmou que o Kremlin mantém uma retórica agressiva e desumanizadora, o que, em sua opinião, indica que o presidente russo, Vladímir Putin, não tem intenções de negociar a paz, mas sim de persistir em suas estratégias enganosas.
Ante esta situação, Zelensky insistiu na necessidade de uma pressão internacional unificada contra a Rússia, sublinhando que o país agressor deve prestar contas por suas ações.
Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, negou a implicação da Rússia no ataque, sugerindo que poderia se tratar de uma provocação por parte da Ucrânia.
O Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA) confirmou o impacto do drone e o incêndio subsequente, mas assegurou que os níveis de radiação permanecem normais e que não há indícios de uma brecha na contenção interna da estrutura. A situação continua sob monitoramento constante.
Este fato ocorre em meio aos esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladímir Putin, concordaram em iniciar negociações imediatas com o objetivo de finalizar a guerra na Ucrânia. Este acordo foi alcançado após uma conversa telefônica na qual ambos os líderes concordaram sobre a necessidade de interromper o conflito e suas consequências.
Por sua vez, o presidente ucraniano afirmou que não participará de uma reunião com Putin até que a Ucrânia, os Estados Unidos e a Europa estabeleçam um plano comum para as negociações. Zelenski enfatizou a importância de uma estratégia conjunta antes de qualquer encontro com o líder russo.
No âmbito diplomático americano, o recém-nomeado secretário de Estado, Marco Rubio, tem defendido uma solução negociada para pôr fim ao conflito.
Embora condene a invasão russa, Rubio considera pouco realista esperar uma restauração completa das fronteiras anteriores a 2022.
Destacou que "esta guerra deve terminar" e que a posição oficial dos Estados Unidos deve ser buscar ativamente o fim do conflito.
Perguntas frequentes sobre o ataque com drone a Chernobyl e a situação na Ucrânia
O que aconteceu no ataque com drone à usina nuclear de Chernobyl?
Um drone russo com uma ogiva de alto poder explosivo atingiu a estrutura de contenção que protege a quarta unidade da central nuclear de Chernobyl. Este ataque causou danos significativos no refúgio nuclear, embora o incêndio resultante tenha sido controlado e os níveis de radiação não tenham aumentado, de acordo com os monitoramentos atuais.
Como a Ucrânia reagiu ao ataque em Chernobyl?
O presidente ucraniano, Volodímir Zelensky, qualificou o ataque como uma ameaça terrorista de alcance global e sublinhou a necessidade de uma pressão internacional unificada para que a Rússia responda por suas ações. Zelensky também destacou que a Rússia continua atacando infraestruturas e cidades ucranianas.
Qual é a posição da Rússia em relação ao ataque com drone a Chernóbil?
A Rússia negou sua implicação no ataque, sugerindo que poderia ser uma provocação por parte da Ucrânia. Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, desmentiu qualquer participação russa no incidente.
Quais ações diplomáticas estão sendo tomadas para resolver o conflito na Ucrânia?
Donald Trump e Vladímir Putin concordaram em iniciar negociações imediatas para pôr fim à guerra na Ucrânia. No entanto, o presidente ucraniano, Zelensky, insistiu que não participará de nenhuma reunião até que um plano comum entre a Ucrânia, os Estados Unidos e a Europa seja definido.
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