O ministro dos apagões e linhas de gás, Vicente de la O Levy, é tão infeliz quanto sua homônima María, da famosa canção espanhola; e acaba de anunciar que Cuba entra - pela enésima vez - numa economia de guerra.
Como é habitual com os piratas caribenhos, os culpados são os Estados Unidos e os fornecedores de combustível; Ou seja, Havana tem dinheiro, mas não consegue encontrar petróleo. Cara de madeira enorme!
O ministro disse que - até agora - tinham dado informação parcial nas províncias porque não tinham boas notícias sobre o compromisso dos fornecedores em vender-lhes combustível, mas como agora têm melhor informação, divulgou: A escassez de energia não será resolvida em abril ou maio.
Vamos em frente, ministro. Faltam doze dias para abril, então anote seu aviso sobre este mês no feitiço do inventário; Maio aproxima-se e toda aquela arrecadação de combustível é para celebrar o Dia Internacional do Trabalho, com a habitual e ruinosa pompa; Terminados os desfiles e a imprensa estatal manifestar o apoio massivo do povo ao pão com na', as andorinhas negras regressarão, como fizeram face às eleições gerais.
O outro problema que o desgoverno anticubano tem é que ao seguir as termelétricas desmanteladas e reiterar o erro de Fidel Castro de apostar nos grupos geradores, o diesel está sendo comido por idiotas turcos e afins.
Enquanto houver comunismo de camaradagem, haverá miséria e mentiras em abundância; Cuba tem o pior governo numa das suas piores fases e não importará se no dia 19 e nos anos seguintes renovem parte dos poppers em calda; Não há ministro que não esteja queimado politicamente, junto com Marrero, esse quadro zeloso e de bom apetite, e Díaz-Canel, que tem um mau-olhado infernal; Por onde passa, devasta.
Um dos problemas mais graves que Cuba tem é o cumprimento da jornada de trabalho e o subemprego (são até cinco pessoas para fazer o trabalho de uma); Mas se somarmos a isso cortes de jornada de trabalho, fechamentos de indústrias e serviços, por falta de petróleo, a situação fica mais apertada.
Um detalhe curioso do trava-língua do ministro sobre entregas em capacidade reduzida, significando cortes no fornecimento de gasolina e diesel nos postos de atendimento, foi que ele apareceu diante das câmeras de televisão nacionais, com uma foto de Che Guevara, ao fundo.
Qual é a culpa do argentino pela capacidade incomparável da casta verde-oliva e guayaberada de gerar pobreza e injustiça? Não continuem usando pólvora úmida porque Che Guevara não diz mais nada aos empobrecidos cubanos e não há pior acontecimento do que um medíocre disciplinado tentando se legitimar com cartões postais desvalorizados.
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