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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou nesta quarta-feira que a Venezuela tomou “todo o petróleo” e que Washington o quer “de volta”.
Ao falar sobre um bloqueio naval imposto à Venezuela, Trump disse: “Não vamos deixar passar ninguém que não deva passar… eles o tomaram ilegalmente e o queremos de volta”, afirmou.
As declarações ocorreram em um contexto de crescente tensão em torno da Venezuela, após Trump anunciar nesta terça-feira um bloqueio total de petróleo contra o país e um endurecimento das deportações, em uma mensagem publicada em sua rede social Truth Social, onde acusou o regime de Nicolás Maduro de financiar atividades criminosas com recursos energéticos.
“Hoje ordeno um bloqueio total e completo de todos os petroleiros autorizados que entram e saem da Venezuela”, afirmou Trump nessa publicação, na qual sustentou que o petróleo venezuelano estaria sendo usado para financiar “narcoterrorismo, tráfico de pessoas, assassinato e sequestro”.
En sua declaração, acrescentou que a Venezuela está “completamente cercada” por forças militares e advertiu que a pressão aumentará até que o país devolva aos Estados Unidos “todo o petróleo, as terras e outros ativos” que, segundo ele, foram roubados anteriormente.
Em paralelo, o comentarista conservador Tucker Carlson sugeriu que Trump poderia usar seu discurso à nação nesta quarta-feira para anunciar uma escalada significativa.
No podcast Judging Freedom, Carlson afirmou que legisladores foram informados sobre a possibilidade de uma guerra contra a Venezuela e declarou que “poderia ser anunciado” no discurso “esta noite às 21 horas”.
No entanto, o próprio Carlson moderou sua afirmação: “Quem sabe se isso realmente acontecerá... nunca quero exagerar o que sei”, disse, ressaltando que sua informação vinha do que lhe foi comunicado “por um membro do Congresso”.
Respecto a essa mensagem à nação, Trump antecipou que sua ideia central seria que sua administração “herdou um desastre” e que o país “será mais forte do que nunca”.
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