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As exportações de carne suína e produtos suínos dos Estados Unidos para Cuba alcançaram no ano fiscal de 2025 (outubro-setembro) um total de 45,4 milhões de dólares, o nível mais alto registrado “desde pelo menos o ano fiscal de 1970”.
De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA/FAS) baseados em estatísticas comerciais do Escritório do Censo, no ano fiscal de 2025 as exportações de carne suína e derivados para a Ilha aumentaram o dobro.
No ano fiscal de 2024 (FY) foram de 21,7 milhões de dólares.
Além do aumento do preço do porco em 2025, o relatório mostra que o valor total das exportações agrícolas e relacionadas dos EUA para Cuba foi de 476,1 milhões de dólares no ano fiscal de 2025, em comparação com 398,9 milhões no ano fiscal de 2024.
Dentro do setor de bens de consumo (“Consumer Oriented”), o documento registra que o principal componente foi carne de aves e produtos avícolas (excluindo ovos), com 307,5 milhões de dólares no FY2025 e 292,0 milhões no FY2024.
Outros setores incluem lácteos (31,1 milhões em FY2025; 19,6 milhões em FY2024) e bebidas não alcoólicas (17,2 milhões em FY2025; 14,5 milhões em FY2024), em ambos os casos os valores mais altos desde 1970.
As frutas, vegetais e vegetais processados também mostraram recorde nas exportações dos EUA para Cuba. Nesses casos, o envio para a ilha também dobrou.
Quanto aos grãos, a chegada de arroz dos EUA cresceu 437%, pois no FY2024 foi de 2 milhões de dólares, enquanto no FY2025 foi de 10 milhões.
En relação aos produtos do mar, também atingiram o ponto mais alto de importação desde 1970, pois mostraram um crescimento de 67% neste 2025 (1,2 milhões de dólares).
As exportações estão aumentando
Já em junho de 2025, as exportações de produtos alimentícios e agrícolas dos Estados Unidos para Cuba haviam alcançado um valor de 38,4 milhões de dólares, representando um aumento de 10 % em relação aos 34,9 milhões registrados no mesmo mês de 2024 e superando também a cifra de 37 milhões de junho de 2023.
De janeiro a junho de 2025 as vendas somaram 243,3 milhões de dólares, um aumento de 16,6% em relação aos 210,6 milhões do primeiro semestre de 2024.
À luz dos novos dados, de janeiro a setembro de 2025, somam 353,8 milhões de dólares.
As operações são realizadas sob o marco legal da Lei de Reforma de Sanções Comerciais e Melhoria das Exportações (TSREEA) de 2000 e da Lei de Democracia Cubana (CDA) de 1992, que permitem vendas diretas em dinheiro de alimentos e produtos agrícolas para Cuba, assim como outros bens autorizados pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) e pelo Escritório de Indústria e Segurança (BIS) do Departamento de Comércio dos EUA.
Desde que começou a ser aplicado o TSREEA em dezembro de 2001, Cuba gastou mais de 7,885 bilhões de dólares em importações alimentares dos Estados Unidos.
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