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Tyler Robinson, um jovem de 22 anos acusado de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk, compareceu nesta quinta-feira pela primeira vez pessoalmente diante de um tribunal de Utah desde sua prisão.
Robinson enfrenta acusações de homicídio qualificado, uso ilegal de arma de fogo, obstrução da justiça e manipulação de testemunhas, entre outros crimes graves.
Durante a audiência, o acusado apareceu com camisa azul, gravata listrada e calças caqui. Foi visto conversando com seus advogados. A juíza do caso fechou parte da sessão ao público para tratar de questões de transparência e segurança, embora tenha anunciado que o restante do processo será aberto à imprensa.
A viúva do ativista, Erika Kirk, insistiu que o julgamento seja público para evitar teorias da conspiração sobre a morte de seu marido.
"Nós merecemos ter câmaras lá. Por que não ser transparentes?", declarou recentemente. Erika também expressou perdão ao suposto assassino: "É o que Charlie faria".
Charlie Kirk, de 31 anos, foi assassinado de um tiro no dia 10 de setembro, enquanto oferecia uma palestra na Universidade do Vale de Utah, em Orem, como parte de sua turnê “The American Comeback”.
As autoridades encontraram um rifle e cartuchos com DNA de Robinson perto do local do crime. Em mensagens de texto, o acusado teria confessado o homicídio, motivado, segundo os promotores, por diferenças ideológicas.
O Ministério Público de Utah já adiantou que buscará a pena de morte para Robinson. Enquanto isso, o último livro de Kirk, “Stop, in the Name of God”, foi publicado esta mesma semana, tornando-se um símbolo póstumo de seu legado entre os conservadores americanos.
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