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Uma pesquisa da Bendixen & Amandi entre 600 eleitores de Miami-Dade revela uma mensagem clara: embora 46% aprove o desempenho de Donald Trump, amplas maiorias rejeitam medidas concretas de sua agenda recente, como acabar com o TPS para venezuelanos e ceder terreno do Miami Dade College para uma biblioteca presidencial.
Segundo os dados divulgados por The Miami Herald, que teve acesso ao documento publicado na semana passada, apenas 35% apoia a eliminação do Estatus de Proteção Temporária (TPS) para venezuelanos, apesar de quase a metade aprovar Trump.
A divisão é evidente até mesmo entre os republicanos: 91% aprova o presidente, mas apenas 68% apoia a conclusão do TPS.
A pesquisa foi divulgada após uma decisão da Suprema Corte que reativou a autorização para o Executivo suspender essa proteção.
Em lideranças, a prefeita Daniella Levine Cava obtém 54% de aprovação, acima de Trump (46%) e DeSantis (47%).
Por outro lado, 74% considera que o terreno ao lado da Torre da Liberdade em Miami, doado para a biblioteca presidencial de Trump, deveria ter permanecido no Miami Dade College.
Menos de 15% apoia a cessão ao Estado para a biblioteca. Mesmo 59% dos republicanos concorda que a parcela deveria continuar nas mãos da universidade. A transferência foi aprovada em uma reunião extraordinária e sem debate público, destaca a pesquisa.
Apenas 40% diz sentir-se livre para opinar nas redes sem medo de represálias; o sentimento de liberdade é maior entre os republicanos do que entre os democratas.
Sobre empregar força militar para pressionar a saída de Nicolás Maduro, 35% está a favor, 42% contra e quase um quarto indeciso.
Cerca de dois terços dos entrevistados rejeitam o uso de fundos públicos para subsidiar partidos do Mundial em Miami.
A amostra (realizada por telefone e online) incluiu 36% republicanos e 34% democratas. A empresa de pesquisa está trabalhando na campanha do democrata David Jolly, mas afirma que este estudo não tem relação com esse trabalho.
O que reflete?
A pesquisa reflete uma discrepância entre a aprovação geral a Trump e a rejeição a medidas concretas (fim do TPS, cessão do terreno do MDC), mesmo dentro de sua base republicana local.
Percebe-se também um clima de autocensura nas redes (apenas 4 em cada 10 se sentem livres para opinar).
O eleitorado de Miami-Dade distingue entre a figura de Trump e medidas específicas: apoia sua gestão em termos gerais, mas castiga iniciativas percebidas como excessivas ou pouco transparentes.
Ao mesmo tempo, emerge um ambiente de autocensura nas redes e um pragmatismo fiscal em relação a grandes eventos esportivos.
Perguntas frequentes sobre a pesquisa em Miami-Dade e a figura de Donald Trump
O que revela a pesquisa sobre o apoio a Donald Trump em Miami-Dade?
A pesquisa mostra que, embora 46% dos eleitores de Miami-Dade aprovem o desempenho de Donald Trump, há um rejeição significativa a medidas concretas da sua agenda, como o fim do Estatus de Proteção Temporária (TPS) para venezuelanos e a cessão de um terreno do Miami Dade College para sua biblioteca presidencial.
Qual é a postura dos eleitores de Miami-Dade sobre o TPS para venezuelanos?
Según a pesquisa, apenas 35% dos eleitores apoia a eliminação do TPS para venezuelanos, apesar de uma proporção significativa deles aprovar o desempenho geral de Trump como presidente.
Qual é a opinião dos eleitores sobre a concessão do terreno do Miami Dade College?
Uma grande maioria de 74% dos eleitores em Miami-Dade considera que o terreno do Miami Dade College deveria ter permanecido na universidade, e não ser cedido para a construção da biblioteca presidencial de Trump.
Existe liberdade de expressão nas redes sociais segundo os eleitores de Miami-Dade?
A pesquisa indica que apenas 40% dos eleitores se sente livre para expressar suas opiniões nas redes sociais sem medo de represálias, refletindo um clima de autocensura na comunidade.
Como afeta a figura de Donald Trump os residentes de Miami-Dade?
A figura de Trump gera sentimentos divididos entre os residentes de Miami-Dade, que aprovam sua gestão de maneira geral, mas rejeitam medidas específicas de sua administração que consideram excessivas ou pouco transparentes.
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