YouTube elimina canal oficial de Maduro

O canal de Nicolás Maduro no YouTube foi eliminado sem explicações, enquanto Trump exige a repatriação de prisioneiros enviados da Venezuela, elevando as tensões entre os dois países.

YouTube elimina canal oficial de MaduroFoto © Facebook / Nicolás Maduro e Pixabay

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O canal oficial do ditador venezuelano Nicolás Maduro foi removido do YouTube na sexta-feira.

A conta, que tinha mais de 233.000 assinantes, está disponível em motores de busca, mas ao tentar acessá-la, o YouTube informa que a conta procurada “não está disponível”.

A plataforma não forneceu explicações a respeito e, por outro lado, o canal multinacional controlado pelo chavismo, Telesur, atribuiu a eliminação à “guerra híbrida” dos EUA.

Ultimato de Trump a Maduro

Este sábado, Donald Trump lançou uma severa advertência ao regime da Venezuela, ao exigir que aceite “imediatamente” o retorno de prisioneiros e de pessoas provenientes de instituições psiquiátricas que —segundo ele— teriam sido obrigadas por “líderes” venezuelanos a serem transferidas para os Estados Unidos.

O aviso alerta que, se não forem "retirados" do país de forma imediata, “o preço que pagarão será incalculável”.

En seu pronunciamento, Trump afirmou que “milhares de pessoas” nos Estados Unidos “foram gravemente feridas e até assassinadas” por esses indivíduos, a quem qualificou como “monstros”.

O texto insiste na remoção imediata dessas pessoas do território americano e responsabiliza as autoridades venezuelanas pelo seu suposto envio.

Exige a repatriação imediata de prisioneiros e pacientes psiquiátricos supostamente trasladados da Venezuela para os EUA ao mesmo tempo em que sustenta que o impacto na segurança pública já inclui feridos e mortos; e salienta uma ameaça de represália caso sua demanda não seja atendida: “O preço… será incalculável”.

A tensão tem aumentado desde que os EUA deslocaram forças militares no mar do Caribe com o objetivo declarado de combater o narcotráfico.

A administração Trump acusa Maduro de liderar o chamado Cartel dos Sóis e mantém uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à sua captura, uma acusação que o governo venezuelano rejeita.

O regime venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, rejeitou as acusações de narcotráfico e qualificou os ataques dos Estados Unidos como uma ameaça e uma agressão contra seu país. Maduro advertiu que a Venezuela está "preparada" para um possível cenário de luta armada.

Perguntas frequentes sobre as tensões entre os Estados Unidos e o regime de Nicolás Maduro

Por que o YouTube removeu o canal oficial de Nicolás Maduro?

O canal oficial de Nicolás Maduro foi eliminado do YouTube, mas a plataforma não forneceu explicações sobre o motivo. Desde o canal Telesur, controlado pelo chavismo, atribuiu-se a eliminação a uma suposta "guerra híbrida" dos Estados Unidos contra a Venezuela.

O que implica o ultimato de Donald Trump a Nicolás Maduro?

Donald Trump lançou um ultimato a Nicolás Maduro para que aceite o retorno imediato de prisioneiros e pacientes psiquiátricos supostamente transferidos para os EUA por líderes venezuelanos. Se isso não ocorrer, Trump alerta que o custo será "incalculável".

Qual é a relação entre o regime de Maduro e o narcotráfico segundo os EUA?

Estados Unidos acusa o regime de Nicolás Maduro de liderar o chamado "Cartel dos Sóis", uma organização criminosa vinculada ao narcotráfico. Os EUA desplegaram forças militares no Caribe para combater o narcotráfico e ofereceram uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à captura de Maduro.

Como o regime de Maduro respondeu às acusações dos Estados Unidos?

O regime de Nicolás Maduro refuta as acusações de narcotráfico e considera os ataques dos EUA como uma ameaça imperialista. Maduro advertiu que a Venezuela está preparada para um possível cenário de luta armada e mobilizou tropas em resposta ao desdobramento militar estadunidense no Caribe.

Qual é o papel de Cuba na atual tensão entre a Venezuela e os Estados Unidos?

Cuba, sob a liderança de Miguel Díaz-Canel, expressou seu apoio incondicional ao regime de Maduro, alinhando-se com a Venezuela contra o que classificam como ameaças imperialistas dos EUA. A aliança entre Caracas e Havana permanece firme neste contexto de crescente tensão.

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