A jovem mãe cubana Elienay Estrada recebeu nesta terça-feira a notificação de que seu pedido de suspensão da deportação, apresentado em 18 de junho de 2025, foi negado. Ela é I-220B, teve uma consulta com o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) no início de junho, quando seu bebê tinha apenas dois meses de vida, e lhe foi dada uma nova convocação anual para junho de 2026, mas poucos dias depois foram buscá-la novamente nos escritórios do ICE.
Em apenas uma semana, ela procurou e encontrou uma advogada (Irma Yanet Ramírez) para evitar correr a mesma sorte que Heidy Sánchez Tejeda, deportada para Cuba em abril passado, deixando para trás seu bebê de um ano e meio.
Na suspensão da deportação, a representante legal de Elienay Estrada argumentou que sua cliente tem um processo de reunificação familiar em andamento e é mãe recente de uma bebê, cidadã americana, que acaba de completar quatro meses de vida. Ambos são argumentos relevantes, mas não foram levados em consideração para interromper seu processo de deportação.
A confirmação da negação chegou até ela através do escritório do congressista cubano-americano Mario Díaz-Balart, apesar de que o representante do distrito de Elienay Estrada, a quem ela se dirigiu em primeira instância, é Carlos Giménez. Porém, como ela explicou em declarações à CiberCuba, Giménez não tem dado sinal de vida.
Outra coisa bem diferente é Mario Díaz-Balart. De fato, a ela chegou a negativa do benefício de desemprego à deportação primeiro pela escritório de Díaz-Balart do que pelo ICE.
Apesar das nuvens negras no horizonte, Elienay Estrada é otimista e tem fé de que sua advogada conseguirá reabrir seu caso. Enquanto isso, ela aproveita cada minuto de sua vida ao lado de seu bebê. Agora, ela tem certeza de que, em caso de deportação, levará a criança para Cuba, pois é o mal menor, apesar de não ser a opção que mais agrada ao pai da menina, que teme pelo futuro da filha na Ilha.
Elienay Estrada foi mãe em Fort Myers em maio passado. Após o tumulto causado pela deportação de Heidy Sánchez, o caso de Elienay Estrada ganhou maior relevância. Ela chegou até a pedir ajuda ao escritório do congressista Carlos Giménez, que disse que faria o possível para ajudá-la, apesar da estreita margem de manobra que tinham (apenas cinco dias antes da data marcada com o ICE).
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