Chefe da Missão dos EUA em Cuba visita lar de idosos em Bejucal: "Muito comovente"

O chefe da Missão dos EUA em Cuba, Mike Hammer, visitou um lar de idosos em Bejucal e destacou o apoio da Igreja em meio à crise do país.

Mike Hammer em Convento cubanoFoto © Captura de vídeo / Facebook

O chefe da Missão diplomática dos Estados Unidos em Cuba, Mike Hammer, visitou nesta sexta-feira a casa de idosos do Convento Santa Susana em Bejucal, como parte de sua contínua aproximação aos setores mais vulneráveis da sociedade cubana.

Em uma publicação compartilhada nas redes sociais, Hammer expressou que a experiência foi "muito comovente", destacando o esforço das religiosas que administram o centro e que diariamente oferecem alimento, acompanhamento e cuidados a dezenas de pessoas idosas.

" Muitos cubanos comuns me sugeriram pelo Facebook que me reunisse com os idosos para entender a sua situação. Assim, fomos ao lar no Convento Santa Susana para ver como as freiras apoiam e alimentam os mais necessitados", comentou.

A visita incluiu também um passeio pela igreja de San Felipe, onde voluntários locais servem diariamente refeições a crianças e idosos.

"É muito comovente ver como a Igreja apoia os idosos e as pessoas necessitadas em meio à grave situação que o país enfrenta. Sem vocês, seria ainda pior", acrescentou o diplomata.

Esta ação ocorre um dia depois de o Departamento de Estado dos EUA ter rejeitado categoricamente as críticas do vice-ministro cubano Carlos Fernández de Cossío, que acusou Hammer de "comportamento intervencionista" e deixou em aberto a possibilidade de declará-lo pessoa non grata.

Washington qualificou essas declarações como "mais um ataque infundado do regime cubano".

Fontes diplomáticas declararam à CiberCuba que "não há nada que a ditadura cubana tema mais do que umas eleições verdadeiramente livres e justas".

Além disso, denunciaram as políticas fracassadas do governo cubano que têm gerado "apagões, escassez de alimentos, medicamentos e serviços básicos".

Apesar das críticas ao regime, Hammer manteve um calendário ativo de visitas a comunidades, famílias, opositores e agora também a idosos em condições de vulnerabilidade, com o objetivo de fortalecer os laços com a sociedade civil e apoiar iniciativas humanitárias na ilha.

A embaixada dos EUA em Havana reiterou seu compromisso com o povo cubano e reafirmou que sua ação diplomática continuará centrada em promover os direitos humanos e as liberdades fundamentais em Cuba.

Perguntas frequentes sobre a visita de Mike Hammer a Cuba e seu impacto diplomático

Quem é Mike Hammer e qual é o seu papel em Cuba?

Mike Hammer é o chefe da Missão diplomática dos Estados Unidos em Cuba desde novembro de 2024. Seu papel principal é fortalecer os laços diplomáticos e humanitários entre os dois países, promovendo os direitos humanos e as liberdades fundamentais na ilha. Hammer tem sido ativo em visitar e dialogar com diversos setores da sociedade cubana, incluindo idosos, opositores e líderes religiosos, apesar das críticas do regime cubano.

Por que o regime cubano critica Mike Hammer?

O regime cubano acusa Mike Hammer de "conduta interferente" e o critica por suas visitas a setores dissidentes e seu apoio à sociedade civil. As críticas se concentram no fato de que suas ações são vistas como uma estratégia de desestabilização política, acusando-o de promover a desordem e agir contra a ordem constitucional do país. No entanto, Hammer e o governo dos Estados Unidos defendem seu trabalho como parte de suas funções diplomáticas amparadas pela Convenção de Viena.

Qual foi o propósito da visita de Hammer ao lar de idosos em Bejucal?

A visita de Mike Hammer ao lar de idosos em Bejucal foi parte de seu esforço para se aproximar dos setores mais vulneráveis da sociedade cubana. O propósito foi entender melhor a situação dos idosos em Cuba e destacar o apoio humanitário que recebem de instituições religiosas como o Convento Santa Susana. Essa ação também reforça o compromisso da Embaixada dos EUA de apoiar iniciativas humanitárias e de direitos humanos na ilha.

Como os Estados Unidos responderam às críticas do regime cubano em relação a Mike Hammer?

Os Estados Unidos rejeitaram categoricamente as críticas do regime cubano em relação a Mike Hammer, qualificando-as como ataques infundados. O governo americano reafirmou seu apoio a Hammer e sua missão em Cuba, insistindo que suas ações fazem parte de seus deveres diplomáticos. Washington enfatizou seu compromisso com o povo cubano e a promoção de seus direitos e liberdades diante das políticas repressivas do regime cubano.

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