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A organização Puentes de Amor, liderada pelo ativista cubano-americano Carlos Lazo, enviou uma nova doação de ajuda humanitária a Cuba, em colaboração com o grupo americano Codepink.
Segundo informou Lazo em sua página do Facebook, o envio inclui 1.760 libras de leite em pó, destinado a hospitais pediátricos, lares de idosos e à escola de crianças com necessidades especiais Solidaridad com Panamá.

"Agradecemos a todos que contribuíram para tornar possível este envio, os envios anteriores e os que estão por vir", expressou o ativista em sua publicação.
Além disso, estendeu seu reconhecimento a Medea Benjamin, fundadora do Codepink, assim como aos membros da comunidade cubana emigada que apoiaram essa iniciativa.
Este novo envio ocorre após uma controvérsia entre Lazo e setores oficiais da ilha, quando no mês de fevereiro o cubano-americano denunciou que o regime estava bloqueando a entrega direta de insumos médicos e alimentos a hospitais pediátricos, o que dificultava o trabalho humanitário de sua organização.
Segundo suas declarações, existiam regulamentos que impediam Puentes de Amor de visitar os centros médicos para entregar as doações diretamente.
Em resposta, o Ministério da Saúde Pública de Cuba emitiu um comunicado oficial negando essas acusações e esclarecendo que "nunca se negou a receber doações diretamente em suas instituições".
A entidade destacou que aqueles que desejam fazer entregas diretas devem comunicar previamente para garantir uma entrega organizada que não interfira nos processos assistenciais e administrativos das unidades de saúde.
Por sua parte, o ex-espião Fernando González Llort, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), sustentou a posição do MINSAP, afirmando que "o planejamento com o tempo necessário de visitantes para outras questões, incluindo a entrega de donativos, é um requisito a ser cumprido obrigatoriamente".
Em meio à controvérsia, o cantor e aliado do regime Israel Rojas, do dúo Buena Fe, saiu em defesa de Lazo, qualificando como "profundamente injusto" sugerir por parte do MINSAP que seu amigo Lazo mentia quanto aos obstáculos em sua labor humanitária.
Apesar dessa polêmica, Lazo decidiu dar por encerrada a controvérsia e fez um apelo à unidade, afirmando que "vêm tempos difíceis" e que "os vizinhos terão que se abraçar porque o que vem do norte é uma tempestade enorme".
A doação chega em um momento em que a escassez de produtos básicos continua a afetar a população cubana, especialmente os setores mais vulneráveis.
Perguntas frequentes sobre a doação de Puentes de Amor a Cuba e a controvérsia com o regime
Que doação a Puentes de Amor fez a Cuba recentemente?
Puentes de Amor, liderada por Carlos Lazo, enviou 1.760 libras de leite em pó para Cuba, destinado a hospitais pediátricos, lares de idosos e uma escola para crianças com necessidades especiais, em colaboração com a Codepink.
Por que houve uma controvérsia entre Carlos Lazo e o regime cubano?
A controvérsia surgiu quando Carlos Lazo denunciou que o regime cubano estava bloqueando a entrega direta de insumos médicos e alimentos a hospitais pediátricos, o que dificultava o trabalho humanitário de Puentes de Amor. O Ministério da Saúde Pública de Cuba negou essas acusações.
Qual foi a resposta oficial do governo cubano às acusações de bloqueio?
O Ministério da Saúde Pública de Cuba negou ter bloqueado a entrega de doações e afirmou que aqueles que desejam fazer entregas diretas devem comunicar previamente para garantir uma entrega organizada sem interferir nos processos assistenciais.
Como essa situação afetou a percepção de Carlos Lazo em Cuba e no exterior?
A situação complicou a posição de Carlos Lazo, que tem sido criticado por alguns setores do exílio cubano em Miami por seu apoio ao levantamento do embargo, enquanto sua recente denúncia gerou tensões com o regime cubano, refletindo uma mudança em seu discurso.
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