
Vídeos relacionados:
Em uma decisão que gerou um intenso debate, o Senado dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira Robert F. Kennedy Jr., de 71 anos, como o novo secretário de Saúde e Serviços Humanos (HHS, em inglês).
A votação, que ocorreu com uma margem estreita de 52 votos a favor e 48 contra, reflete a divisão em torno da figura do advogado e ativista ambiental, conhecido por suas posições controversas sobre vacinas e saúde pública, informou a agência Efe.
Kennedy Jr., nephew of former President John F. Kennedy and son of former Attorney General Robert F. Kennedy, has been a polarizing figure due to his criticism of the pharmaceutical industry and his skepticism toward certain vaccination policies.
Sua nomeação gerou uma forte oposição de especialistas em saúde e legisladores, que expressaram preocupações sobre o impacto de sua liderança na agência responsável pela saúde pública no país.
Mais de 75 prêmios Nobel instaram o Senado a rejeitar sua nomeação, argumentando que colocaria em risco a saúde pública.
A despeito das críticas, Kennedy Jr. obteve o apoio de uma coalizão de senadores que argumentaram que sua perspectiva crítica pode trazer transparência e responsabilidade para a administração da saúde.
Desde a Casa Branca, o governo celebrou com uma mensagem no X: "A confirmação de Robert F. Kennedy Jr. como Secretário do HHS sublinha a dedicação do Presidente Trump em capacitar os americanos a terem vidas mais saudáveis, restaurar a confiança nas instituições de saúde pública e defender a liberdade médica para todos".
Sua nomeação representa uma mudança inesperada na política de saúde da atual administração. Espera-se que sua gestão enfrente desafios importantes, especialmente em saúde pública e regulação farmacêutica.
Enquanto alguns veem nele uma oportunidade para reformar o sistema, outros temem que suas posturas possam minar décadas de avanços em saúde pública.
Durante sua audiência de confirmação no Senado no dia 30 de janeiro, Kennedy Jr. negou ser antivacinas e se comprometeu a não desestimular seu uso, apesar de ter defendido no passado que nenhuma é completamente segura.
Concretamente, disse que apoia a administração das vacinas contra o sarampo e a pólio: "Não farei nada como secretário de Saúde que dificulte ou desanime as pessoas a receber qualquer uma dessas vacinas", afirmou.
Sua nomeação também enfrentou oposição dentro de sua própria família. Caroline Kennedy, filha do ex-presidente John F. Kennedy, instou o Senado a rejeitar a nomeação de seu primo, argumentando que ele não é adequado para o cargo.
Com sua confirmação, Kennedy Jr. assume a liderança do HHS em um momento crítico, com desafios significativos na saúde pública e debates em andamento sobre políticas de vacinação e a gestão da pandemia.
Perguntas frequentes sobre a confirmação de Robert F. Kennedy Jr. como Secretário de Saúde dos EUA.
Por que é polêmica a confirmação de Robert F. Kennedy Jr. como Secretário de Saúde?
A confirmação de Robert F. Kennedy Jr. é polêmica devido às suas posturas controversas sobre vacinas e saúde pública. Kennedy tem sido um crítico da indústria farmacêutica e expressou ceticismo em relação a certas políticas de vacinação, o que gerou preocupação entre especialistas em saúde e legisladores sobre o impacto de sua liderança na saúde pública do país.
Quais argumentos foram apresentados pelos opositores à nomeação de Kennedy Jr.?
Os opositores à nomeação de Kennedy Jr. argumentaram que sua liderança poderia colocar em risco a saúde pública. Mais de 75 prêmios Nobel pediram ao Senado que rejeitasse sua nomeação, preocupados que suas opiniões críticas pudessem minar décadas de avanços em saúde pública e afetar a confiança nas instituições de saúde.
Que postura Kennedy Jr. adotou em relação às vacinas após sua nomeação?
Kennedy Jr. negou ser antivacinas e se comprometeu a não desincentivar seu uso. Durante sua audiência de confirmação, afirmou que apoia a administração das vacinas contra o sarampo e a poliomielite, prometendo que não tomará ações que desencorajam as pessoas a se vacinarem.
Arquivado em: