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O déficit energético continua a provocar longas apagões em Cuba e a situação não melhorará a curto prazo, nem mesmo após a termoelétrica Guiteras ter conseguido se sincronizar com o sistema esta manhã.
Na terça-feira, o serviço permaneceu afetado durante 24 horas, estendendo-se até esta madrugada. A maior afetação foi de 1.708 MW às 18h20. Esse alto nível se deveu à não entrada pontual da unidade 5 da CTE Mariel antes do horário de pico.
Segundo a parte da União Elétrica, nesta quarta-feira às 7:00 da manhã era registrado um déficit de geração de 783 MW. Para o meio-dia, prevê-se que suba para 1.200 MW e na hora de pico estima-se um déficit de 1.530 MW, com uma afetacão de até 1.600 MW.
A situação foi agravada por incidentes em várias centrais termelétricas. Quatro unidades das CTE Mariel, Nuevitas, Renté e Felton estão avariadas.
Outros quatro blocos das usinas Santa Cruz, Guiteras, Cienfuegos e Renté estão recebendo manutenção.
Além disso, existem limitações térmicas na ordem de 255 MW e 49 centrais de geração distribuída estão fora de serviço devido à falta de combustível, o que representa uma afetacão de 285 MW.
Perguntas frequentes sobre a crise energética em Cuba
Qual é o déficit energético atual em Cuba e como isso afeta o fornecimento de eletricidade?
O déficit energético em Cuba atualmente supera os 1.600 MW, o que provoca apagões prolongados e constantes em todo o país. Essa situação afeta gravemente o fornecimento de energia elétrica, deixando grande parte da população sem acesso à eletricidade durante as horas de pico.
Quais são as principais causas dos apagões em Cuba?
Os apagões em Cuba são causados principalmente pela saída de serviço de várias unidades termelétricas devido a avarias e manutenções, assim como pela escassez de combustível que afeta as centrais de geração distribuída. Essas limitações impedem a cobertura adequada da demanda elétrica do país.
Qual é o impacto dos apagões na vida diária dos cubanos?
Os apagões impactam significativamente a vida cotidiana dos cubanos, dificultando atividades essenciais como a preparação de alimentos e o uso de eletrodomésticos. A falta de eletricidade também afeta a economia, gera frustração e descontentamento social, e coloca em risco o bem-estar geral da população.
Que medidas o governo cubano tomou para enfrentar a crise energética?
Até agora, as medidas implementadas pelo governo cubano têm sido insuficientes para resolver a crise energética. Não foram estabelecidas soluções eficazes a longo prazo, e a população continua sofrendo os efeitos dos apagões, o que tem levado a um crescente descontentamento e protestos em diversas regiões do país.
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