Explosão em Holguín: Altos oficiais militares e funcionários municipais ficaram feridos pela onda expansiva

As explosões começaram em um depósito de munições envelhecidas e deixaram um saldo de 13 desaparecidos.

Explosões em HolguínFoto © Facebook

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O regime cubano informou nesta quinta-feira que vários altos chefes militares e funcionários locais ficaram feridos durante as explosões que ocorreram na unidade militar de Melones, em Holguín, e que deixou um saldo de pelo menos 13 pessoas desaparecidas, a maioria jovens cadetes.

Uma nota do diário governamental Granma destacou que "vários altos funcionários ficaram feridos devido à violência da onda expansiva. Entre eles está Alexis Deiggs Gómez, presidente da Assembleia Municipal do Poder Popular, que sofreu um corte na testa por fragmentos de vidro lançados pela explosão".

Deiggs relatou que, juntamente com o general Eugenio Rabilero Aguilera, chefe do Exército Oriental, e outros membros do Conselho de Defesa Municipal, estava nas proximidades de um silo incendiado quando a onda expansiva os atingiu, jogando-os ao chão.

Após receber atendimento médico, todos os feridos se recuperaram sem sequelas graves e continuaram com suas atividades de supervisão e apoio aos evacuados, destaca o jornal.

O general de Divisão Ramón Pardo Guerra, chefe do Estado Maior Nacional da Defesa Civil, qualificou o evento como um "desastre de origem tecnológica" cujas causas ainda estão sendo investigadas.

Segundo oficiais do Exército Oriental, não foram relatadas novas explosões desde a madrugada de quarta-feira, e uma vigilância constante está sendo mantida por meio de diversos recursos, incluindo drones.

Mais de 490 residentes de áreas próximas foram evacuados, assegurou Alexander Peña González, presidente do Conselho de Defesa da Zona de Melones, uma das localidades evacuadas.

"O aviso foi emitido após as primeiras explosões severas, começando pelas localidades mais próximas, como Sao Nuevo, seguido por El Cerro e Sao Redondo", detalhou Peña.

Na última terça-feira, no armazém de munições militares em Melones, Holguín, ocorreram múltiplas explosões devido a um incêndio durante a classificação de munições envelhecidas.

As explosões deixaram 13 pessoas desaparecidas, incluindo militares e jovens recrutas, e provocaram uma evacuação em massa na região.

Na véspera, o regime reconheceu que a situação continuava delicada, pois continuavam ocorrendo explosões, o que dificultava o acesso à zona zero e, consequentemente, a busca pelos desaparecidos.

Perguntas frequentes sobre a explosão na unidade militar de Holguín

O que causou as explosões na unidade militar de Holguín?

As explosões na unidade militar de Melones, Holguín, foram causadas por um incêndio enquanto se classificavam munições envelhecidas. O incêndio provocou múltiplas detonações, resultando no desaparecimento de 13 pessoas e em uma evacuação em massa na área.

Quantas pessoas foram evacuadas devido ao incidente?

Após as explosões, mais de 1.200 pessoas foram evacuadas da área próxima ao armazém militar em Melones, Holguín, como medida preventiva para garantir sua segurança.

Qual tem sido a resposta do governo cubano diante da explosão em Holguín?

O regime cubano, através do MINFAR, informou sobre as explosões e as medidas de evacuação, mas não forneceu detalhes conclusivos sobre os desaparecidos, gerando críticas pela falta de transparência na comunicação oficial.

Qual é a situação dos 13 desaparecidos após a explosão?

Até o momento, 13 pessoas continuam desaparecidas após as explosões no armazém militar de Holguín, incluindo quatro oficiais e nove jovens recrutas. As chances de encontrar sobreviventes são baixas devido à magnitude do desastre.

Que críticas têm sido levantadas contra o Serviço Militar Obrigatório em Cuba após o incidente?

O incidente em Holguín gerou críticas ao Serviço Militar Obrigatório em Cuba, apontando a precariedade e perigosidade do sistema militar que expõe jovens inexperientes a riscos desnecessários.

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