Terremoto deixa sete feridos e mais de 2.000 casas afetadas em Granma

Há pelo menos 26 desabamentos totais e danos em 30 centros de saúde e 40 instituições educacionais. Já foram registradas 1.130 réplicas do sismo.

Vivienda afectada en Granma por el terremoto © CMKX Radio Bayamo / Facebook
Habitação afetada em Granma pelo terremoto.Foto © CMKX Radio Bayamo / Facebook

O terremoto que ocorreu no domingo passado na região oriental de Cuba afetou principalmente a província de Granma, onde deixou sete feridos e mais de 2.000 casas danificadas.

Conforme foi informado na segunda-feira no Conselho de Defesa Nacional da Defesa Civil, em Granma, os danos preliminares em moradias somam 2.018, dos quais 26 foram totalizados como desabamentos.

Além disso, 30 instituições de saúde e 40 educacionais foram danificadas.

A população permanece em alerta, após o número de réplicas do sismo detectadas até o momento ter subido para 1.130 nas últimas horas, das quais 47 foram perceptíveis, principalmente em Pilón, Granma.

Por sua vez, em Santiago de Cuba, os dois tremores afetaram 234 residências, principalmente nas paredes, tetos e muros.

No território de Granma, as autoridades informaram que não houve mortos como consequência direta dos sismos, mas há sete pessoas feridas, incluindo duas crianças.

O semanário oficialista La Demajagua detalhou que em Pilón, um dos municípios mais afetados, duas pessoas, uma menina de cinco anos e uma mulher de 48 anos, sofreram ferimentos.

Também no município Media Luna há vários feridos, entre eles um menor e um adulto, todos na comunidade La Junta.

Ocorreram três mortes, embora o relatório oficial as classifique como não diretamente relacionadas aos terremotos. Uma delas refere-se a um paciente com câncer em estado terminal e as outras duas a pessoas que tiveram infarto.

Desde vários municípios dessa província, localizados no litoral sul (Pilón, Campechuela, Media Luna, Niquero), têm circulado imagens desoladoras, nas quais a destruição e o medo tomaram conta das ruas das localidades.

Em Pilón, são relatados desabamentos de casas, fissuras nas paredes, queda de placas de forro no hospital Comandante Félix Lugones e quebras no espigão.

Nas zonas montanhosas, contabilizam-se nove deslizamentos de terra.

Até as 5h59 da segunda-feira, foram registradas 885 réplicas, incluindo os dois terremotos de magnitudes 6,0 e 6,7 que foram sentidos na manhã de domingo.

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