O Centro Nacional de Investigações Sismológicas (CENAIS) de Cuba registrou 885 sismos nas últimas 24 horas.
De acordo com o boletim diário, que abrange desde às 6:00 da manhã de domingo até às 5:59 da manhã desta segunda-feira, a cifra inclui os dois terremotos de magnitudes 6.0 e 6.7 que foram sentidos nas províncias da parte centro-oriental do país.
Enrique Diego Arango Arias, chefe do serviço sismológico nacional no CENAIS, informou no Facebook que as réplicas continuam na área situada a sudeste da localidade de Pilón, em Granma (onde ocorreu um forte tremor que abalou o leste da Ilha na manhã de domingo).
O resto do país, incluindo a região sul-oriental, situada próxima à falha Oriente, permanece em calma até o momento.
Segundo Arango Arias, não é possível prever a curto prazo o comportamento da sismicidade, por isso é necessário respeitar as medidas estabelecidas pela Defesa Civil diante de sismos de intensidade moderada ou grande em cada território.
Horas antes, Ana María Vázquez Villavicencio, especialista em comunicação da entidade, havia informado sobre 884 eventos.
Até às 21h06, foram registradas 495 réplicas. Destas, mais de 20 foram perceptíveis em Granma, informou a emissora Radio Granma Manzanillo.
Por sua parte, o governador de Santiago de Cuba, Manuel Falcón Hernández, instou a população a ter uma mochila ou uma bolsa com os documentos de identidade, alimentos, medicamentos, um lençol ou cobertor, e tudo o que possa ser útil para estar em locais seguros, além das chaves da casa.
"Não há risco de tsunami", enfatizou.
Beatriz Johnson Urrutia, primeira secretária do Partido em Santiago de Cuba, informou sobre "um sismo premonitório de magnitude 6.0 na escala Richter, um sismo principal de 6.7, mais de 300 réplicas, sendo 15 perceptíveis", cujas magnitudes oscilaram entre 2.5 e 5.9.
O doutor em Ciências Enrique Diego Arango Arias, chefe do Serviço Sismológico Nacional de Cuba no Centro Nacional de Investigações Sismológicas (CENAIS), alertou que a situação é bastante complicada após o registro de dois terremotos.
"A situação está bastante complicada, há muitos danos em Pilón, precisamos saber se têm relatos de danos", destacou.
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