A zona oriental de Cuba permanece em alerta, após o Serviço Sismológico Nacional ter detectado 1.799 réplicas após os fortes sismos que ocorreram na manhã de domingo.
Segundo o último relatório do Centro Nacional de Investigações Sismológicas (CENAIS), que abrange o período das 6h00 de segunda-feira até às 5h59 de terça-feira, os 1.799 sismos ocorreram nas últimas 48 horas, incluindo os dois sismos de 6,0 e 6,7 que causaram tantos danos.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 914 desses tremores, com magnitudes entre 0,5 e 4,0, ocorrendo na região de Pilón-Chivirico, em Granma.
Beatriz Johnson Urrutia, primeira secretária do Partido em Santiago de Cuba, revelou em seu perfil no Facebook que, das 1.799 réplicas, 63 foram possivelmente perceptíveis.
A dirigente fez um apelo à população para que permanecesse atenta ao comportamento da sismicidade.
"Isso é o que pedimos ao povo santiaguero: que se informe sobre o que deve ser feito antes, durante e depois de um tremor de terra", disse.
Até às 5h59 da manhã de segunda-feira, o CENAIS havia registrado 885 sismos nas últimas 24 horas.
Enrique Diego Arango Arias, chefe do serviço sismológico nacional no centro, explicou que não é possível prever a curto prazo o comportamento da sismicidade, por isso é necessário respeitar as medidas estabelecidas pela Defesa Civil diante de sismos de intensidade moderada ou alta em cada território.
Em consonância com o apelo de Beatriz Johnson, o governador de Santiago de Cuba, Manuel Falcón Hernández, exortou a população a ter uma mochila ou uma bolsa com os documentos de identidade, alimentos, medicamentos, lençóis ou cobertores, e tudo o que possa ser útil para estar em lugares seguros, além das chaves da casa.
"Não há risco de tsunami", enfatizou.
Arquivado em: