Trump perfila seu Gabinete para impulsionar seu projeto MAGA 2.0

Os principais nomes que Donald Trump anunciou até o momento estão intimamente relacionados à perspectiva migratória que seu governo deve adotar.

Donald Trump © Facebook/Donald J. Trump
Donald TrumpFoto © Facebook/Donald J. Trump

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, começou a divulgar os nomes de sua próxima administração, que começa em 20 de janeiro de 2025, e nisso se destaca sua intenção de impulsionar seu projeto MAGA (‘Make America Great Again’).

Em uma análise dos nomes que o mandatário revelou até o momento como integrantes de seu gabinete, destaca-se a primeira mulher a ser nomeada chefe de gabinete da Casa Branca, que é sua diretora de campanha, Susie Wiles.

“Susie é forte, inteligente, inovadora e é universalmente admirada e respeitada,” disse Trump em um comunicado.

Tem chamado a atenção como os seguintes nomes na lista de Trump estão relacionados à segurança nacional e ao tratamento da fronteira, cumprindo uma das maiores promessas do ex-presidente durante a campanha presidencial.

No domingo, Trump anunciou que Tom Homan, um homem de 62 anos conhecido por suas posições firmes em relação à imigração, será o novo “zar da fronteira”.

"É com prazer que anuncio que o ex-diretor do ICE, e um apoiador incondicional do controle de fronteiras, Tom Homan, se juntará ao governo Trump; responsável pelas fronteiras de nossa nação", escreveu o magnata em seu site Truth Social.

As expectativas com a nomeação de Homan são de que ele provavelmente aplicará uma rígida política de controle de fronteiras, afirma a agência EFE.

Trump também nomeou Stephen Miller como subdiretor de política da Casa Branca. Esta designação foi celebrada pelo vice-presidente eleito, JD Vance, que confessou: “esta é mais uma escolha fantástica por parte do presidente”.

Com 39 anos, Miller, que atuou como assessor de Trump durante seu primeiro mandato, é um importante estrategista na questão migratória do presidente eleito, conforme confirmou Vance.

Outras nomeações oficiais por parte do magnata são Lee Zeldin no cargo da Agência de Proteção Ambiental e Elise Stefanik como embaixadora do país na ONU.

No entanto, anúncios próximos já foram vazados por vários meios de comunicação, embora sem uma confirmação oficial.

Segundo a Reuters, Trump teria escolhido o congressista republicano Mike Waltz para ser seu assessor de segurança nacional.

Waltz é um boina verde aposentado do Exército Nacional que tem sido um dos principais críticos da China.

Enquanto isso, para o cargo de secretária de Segurança Nacional, anuncia-se a nomeação de Kristi Noem, atual governadora de Dakota do Sul, o que formaria um importante triângulo na questão da migração.

Por último, os relatórios também avaliam a nomeação do senador cubano-americano Marco Rubio à frente do Departamento de Estado. Embora a decisão ainda possa ser alterada, fontes próximas a Trump afirmam que Rubio, de 53 anos, é um forte candidato para essa posição influente, em parte devido à sua experiência e ao simbolismo que representa como líder latino no Partido Republicano.

O retorno de Trump à Casa Branca foi marcado por um amplo apoio do eleitorado americano. Nisso, observa-se o respaldo às suas políticas de controle migratório, economia protecionista e defesa dos valores tradicionais.

Ao mesmo tempo, apresentam novos desafios para a unidade e a estabilidade do país, bem como para as relações internacionais, uma vez que sua administração poderia seguir uma linha similar à de seu primeiro mandato.

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