Helene se debilita a tempestade tropical.
O furacão Helene, que tocou terra na costa noroeste da Flórida como um furacão de categoria 4 na quinta-feira à noite, se debilitou a tempestade tropical durante a madrugada de sexta-feira. O Centro Nacional de Furacões (NHC) informou que Helene está se movendo para o norte com ventos sustentados de 95 km/h, após ter causado graves danos em sua passagem pela Flórida. A tempestade, agora localizada a 165 quilômetros de Atlanta, Geórgia, continua provocando inundações e rajadas de vento perigosas em partes do sudeste dos Estados Unidos.
Impacto inicial na Flórida
Helene alcançou a categoria 4 antes de tocar terra na área do Big Bend na Flórida, onde atingiu com ventos sustentados de 225 km/h e marés ciclônicas catastróficas. Este poderoso ciclone deixou a seu passo inundações, penetrações do mar e pelo menos uma vítima fatal quando um sinal de trânsito caiu sobre um veículo em Tampa, conforme confirmou a Polícia Rodoviária da Flórida (FHP).
Evolução do Furacão
Em 26 de setembro, Helene havia alcançado a categoria 3 durante seu trajeto pelo Golfo do México. Os caçadores de furacões da Força Aérea dos EUA registraram ventos sustentados de 195 km/h enquanto a tempestade se aproximava perigosamente da costa norte da Flórida. A previsão era de que Helene continuasse se fortalecendo antes de sua chegada à terra, de acordo com relatórios do NHC.
Efeitos em Cuba e outras regiões
Prévio à sua chegada à Flórida, Helene havia afetado significativamente o ocidente de Cuba, onde as fortes chuvas e os ventos causaram estragos nas províncias de Pinar del Río, Artemisa e na Ilha da Juventude. As autoridades cubanas relataram inundações e fortes marés ciclônicas nessas regiões. Apesar de o furacão estar se afastando, as chuvas e os ventos persistiram, complicando a situação em várias localidades cubanas.
Medidas preventivas e preparativos
Diante da ameaça de Helene, as autoridades da Flórida emitiram avisos de evacuação obrigatória em zonas vulneráveis e fecharam escolas em vários condados como medida preventiva. Em Cuba, a navegação no golfo de Batabanó foi suspensa, e foram implementados alertas nas regiões ocidentais ante a iminente chegada da tempestade, segundo confirmaram fontes locais do governo cubano.
Contexto prévio
Helene se formou como tormenta tropical no noroeste do Caribe no dia 24 de setembro e rapidamente começou a ganhar força. Desde suas primeiras horas, os meteorologistas advertiram sobre seu potencial para se tornar um furacão maior, o que levou à emissão de avisos e alertas em várias regiões, incluindo Cuba, Florida e México. À medida que avançava, Helene mostrou um padrão de intensificação rápida, alcançando a categoria 4 antes de tocar terra na Florida. Esse padrão de intensificação foi amplamente documentado pelo NHC.
Helene, cujo nome já havia sido utilizado em outro furacão em 2018, ficará marcada na história por seu passo destrutivo em 2024, desde o Caribe até o sudeste dos Estados Unidos.
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