O furacão Helene deixou inundações em ruas e residências nos municípios de Batabanó, Melena del Sur e San Nicolás, na província de Mayabeque, a julgar pelas imagens compartilhadas no Facebook por Yuniasky Crespo Baquero, primeira secretária do Partido Comunista de Cuba na região.
Previo à passagem do furacão, as autoridades provinciais criaram um Grupo de Trabalho Temporário, com sede em Mayabeque, que já sabia da necessidade de "proteger" os moradores dessas localidades baixas do litoral costeiro da província. No entanto, suas diligências não impediram que as imagens de sempre se repetissem. Além disso, deram ordem para atracar as embarcações da Empresa Pesqueira de Surgidero de Batabanó, conforme relata o oficialista Diário de Mayabeque.
O furacão Helene alcançou na manhã desta quinta-feira a categoria 2 na escala de Saffir-Simpson e começou a se aproximar como ciclone das costas da Flórida. Seus efeitos foram sentidos com força nesta quarta-feira na Península de Yucatán (México) e na parte ocidental de Cuba.
O sudeste de Cape Coral, Florida, foi impactado esta quinta-feira por fortes ventos, potencialmente associados a um tornado, devido às bandas externas do furacão Helene, que continua atingindo a região.
Foi justo no caminho para a Flórida, na tarde desta quinta-feira, que Helene se tornou um furacão de categoria 3. Os alertas de inundação foram estendidos à Geórgia.
As inundações deixadas pelo furacão Helene vêm complicar a situação sanitária em Mayabeque. A província, segundo Francisco Durán, diretor nacional de Higiene e Epidemiologia, é uma das mais expostas ao dengue e ao Oropuche, doenças especialmente ativas na última semana em Pinar del Río, Cienfuegos e Villa Clara.
Este é o segundo furacão a receber o nome de Helene. Em 2018, outro ciclone tropical, de categoria dois, recebeu esse nome. O anterior destacou-se por ser um dos poucos sistemas tropicais a se aproximar da Europa, afetando Portugal, Espanha, França e Reino Unido.
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