Chuvas e inundações no sul da Flórida devido à proximidade do furacão Helene

As bandas de chuva do amplo ciclone impactaram os Cayos, onde ondas atingiram o icônico Southernmost Point Buoy em Cayo Hueso.

Cayo Hueso © Local 10/Captura de video
Cayo HuesoFoto © Local 10/Captura de vídeo

A proximidade do furacão Helene, que pode atingir a Flórida com categoria três ou quatro nesta quinta-feira, causou chuvas e inundações no sul do estado, especialmente nos condados do Golfo e Miami-Dade.

A tempestade de categoria 2 em rápido movimento pelo Golfo do México começou a afetar o sul da Flórida nesta quinta-feira com chuvas fortes e ventos, informou o Local 10.

As bandas de chuva do amplo ciclone impactaram os Cayos, onde ondas atingiram a icônica Boia das 90 milhas em Cayo Hueso.

O vento sacudiu as frondosas poincianas reais e os resistentes arbustos costeiros de Seagrape, enquanto as folhas secas e os detritos obstruíram rapidamente alguns drenos, provocando inundações menores nas ruas.

Residentes voluntários se organizaram para limpar os drenos e evitar que as inundações piorassem.

Diante do risco, as escolas do condado de Monroe e os escritórios do distrito escolar foram fechados nesta quinta-feira.

As chuvas, embora intensas, não causaram danos significativos em Cayo Hueso, embora as ruas tenham sido afetadas por inundações.

Também em Miami são relatados ventos fortes e chuvas intensas.

Em Cuba, Helene já havia provocado evacuações em áreas propensas a inundações nas províncias de Pinar del Río e Artemisa, antes de seguir em direção ao norte.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou estado de emergência em todo o estado enquanto o furacão continua sua trajetória em direção à costa.

Espera-se que o ciclone toque terra na noite de quinta-feira na área de Big Bend, como um poderoso furacão de Categoria 4, o que aumentou a preocupação nas áreas costeiras da Flórida que estão voltadas para o golfo do México.

As autoridades locais pediram aos residentes que tomem precauções e sigam as ordens de evacuação nas áreas vulneráveis.

O que você acha?

COMENTAR

Arquivado em:


Você tem algo a relatar? Escreva para a CiberCuba:

editores@cibercuba.com +1 786 3965 689