O índice de pobreza dos hispânicos nos Estados Unidos ficou em 16,8% em 2022, uma diminuição significativa em relação aos 25% registrados em 2012, embora ainda acima da média nacional.
Segundo um relatório do Escritório do Censo dos EUA, cerca de 10 milhões viviam na pobreza há alguns anos, quando a taxa global no país era de 11,5 (37,9 milhões).
O documento detalha que Alabama (25%) liderava com a maior porcentagem, seguido por Montana (24,2%) e Pensilvania (23,9%), enquanto Wyoming apresentava a cifra mais baixa (10,2%).
Nesse último caso, de acordo com a agência EFE, o panorama provavelmente se deve à quantidade de empregos bem remunerados no setor de petróleo e gás, algo que se mantém.
Conta a história que a taxa de pobreza latina estava em torno de 22% durante os anos 70, mas aumentou para 29% na década de 80 devido aos contínuos processos de migração.
No entanto, a participação na força de trabalho e as graduações universitárias aumentaram significativamente na última década, contribuindo para a diminuição de pessoas de baixa renda.
Tenha em mente que, em 2023, os hispânicos já representavam 19,5% da população dos Estados Unidos, tornando-os o segundo grupo mais numeroso depois da população branca não hispânica.
A população hispânica ultrapassou os 65 milhões, com um aumento de quase 1,2 milhões de residentes desde 2022. "Está a expandir-se a um ritmo substancialmente mais rápido do que a população não hispânica, principalmente devido ao aumento natural, ou seja, mais nascimentos do que mortes", afirmou Kristie Wilder, demógrafa da Divisão de População do Gabinete do Censo.
Os estudos indicam que os estados com mais hispânicos são Califórnia (15.760.437), Texas (12.135.690), Flórida (6.197.465) e Nova Iorque (3.873.130), embora existam comunidades dispersas por todo o território da nação norte-americana.
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