O Consulado do México oferece assistência a mexicanos com estresse em Cuba.

Cuba também se torna difícil para os residentes estrangeiros.

Consulado mexicano en Cuba © CiberCuba
Consulado mexicano em Cuba.Foto © CiberCuba

No meio da grave crise em Cuba, marcada pela escassez generalizada e pelos apagões, o Consulado do México ofereceu ajuda aos seus conterrâneos que residem na ilha e que manifestem sintomas de estresse e depressão.

Em uma nota publicada em sua página X, a sede diplomática postou um comunicado perguntando aos seus cidadãos na nação caribenha se estão enfrentando um episódio de estresse, tristeza ou ansiedade que afete sua vida cotidiana.

Ele acrescentou que os mexicanos que vivem em Cuba - estudantes, residentes temporários e permanentes - podem buscar ajuda através de uma linha disponibilizada com especialistas em saúde mental.

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"Eles irão oferecer a você atenção profissional, segura e gratuita", destaca a nota, que inclui a hashtag #EstouContigo.

Embora não mencione as causas que levaram à ativação dessa linha, a situação em Cuba torna-se difícil, até mesmo para os estrangeiros.

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Apagamentos de até 20 horas por dia em muitas localidades, inflação acelerada e escassez marcam o dia a dia na nação caribenha.

Cuba é considerado o país mais pobre da América Latina, de acordo com a empresa DatoWorld, um observatório eleitoral internacional reconhecido que exclui o Haiti da análise.

O país apresentava no ano passado um índice de pobreza de 72%, situação que até se agravou no último ano.

O reconhecido economista americano Steve Hanke também classificou Cuba como o nono país mais miserável do mundo, como resultado das desastrosas políticas econômicas adotadas pelo governo comunista de Havana.

O índice de miséria anual de Hanke para 2022 posicionou a nação caribenha abaixo da Ucrânia, Iêmen, Argentina, Sudão, Líbano, Síria, Venezuela e Zimbábue.

Nesse contexto, as taxas de suicídio em Cuba dispararam.

Também foram relatadas greves na prisão de estrangeiros em La Condesa, em Havana, onde os prisioneiros pedem para serem extraditados para seus países devido à falta de alimentação e cuidados médicos na instalação.

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