Ardenys García Álvarez, apresentado nos últimos dias pelo regime cubano como uma figura-chave de um suposto plano terrorista contra o país, tinha sido processado anteriormente nos Estados Unidos por tráfico de pessoas.
A revelação, omitida pelo relatório da Televisão Cubana onde supostamente tentavam convencer do suposto ataque terrorista, foi feita pela cadeia televisiva Telemundo, a qual teve acesso a registros federais que colocam García Álvarez no centro de uma investigação criminal federal no Texas.
Os cargos relacionados nesta folha, à qual também teve acesso CiberCuba, não têm relação direta com os imputados pelo regime a este emigrante cubano.
No entanto, vale a pena questionar a omissão desses dados em sua suposta "reportagem reveladora" e apresentada aos telespectadores após uma "investigação minuciosa".
Acusado de "conspiração para transportar e abrigar migrantes", juntamente com outras quatro pessoas, Ardenys tem uma documentação, que permanece selada, na Corte Federal dos Estados Unidos.
Este arquivo, cuja investigação foi conduzida entre setembro de 2021 e maio de 2023, em Novo México e Texas, revela que os envolvidos operavam uma rede de transporte de estrangeiros dentro dos EUA, em total desrespeito às leis de imigração vigentes nesse país.
Ardenys García Álvarez, de 40 anos, natural de Cienfuegos, foi identificado por Havana como um detido que entrou ilegalmente em Cuba portando armas, com a intenção de subverter a ordem social, por meio de uma ação "organizada e financiada por um grupo de terroristas cubanos radicados nos EUA".
García Álvarez had illegally left the country in 2014 and had been residing in the United States since then. He had a criminal record for offenses of speculation and robbery with force upon leaving the island.
Nas suas declarações transmitidas em rede nacional pela Televisão Cubana, Ardenys situou-se como um dos três atiradores do suposto plano. Enquanto o líder do grupo seria Willy González, juntamente com Jorge Luis Fernández Figueras, que utiliza o pseudónimo "el Lobo".
González, who is the leader of the organization "La Nueva Nación Cubana en Armas", denied, from the city of Orlando, where he resides, any involvement in an armed operation on the island.
"Nossa organização fornece treinamento militar, mas não com objetivos subversivos", afirmou González em entrevista à Telemundo 51, na qual disse que não se lembra de ter conhecido Ardenys García Álvarez.
“Nós não realizamos nenhuma operação em Cuba e não temos conhecimento de nenhuma operação, nem sabemos nada do que estão falando”, disse Willy González.
Willy González afirmou que "A Nova Nação Cubana em Armas" não tem planos que envolvam violar as leis dos Estados Unidos, embora desejem estar prontos no caso de um levantamento armado em Cuba.
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