O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou acusações federais contra três indivíduos envolvidos em um complô iraniano frustrado para assassinar Donald Trump antes das eleições de 2024, informou a CNN.
Segundo os documentos judiciais revelados, em setembro passado, funcionários da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) encarregaram Farhad Shakeri, um dos acusados, de vigiar e planejar o assassinato do então candidato republicano à presidência dos Estados Unidos.
Shakeri, que ainda permanece foragido no Irã, havia sido inicialmente designado pelos IRGC para realizar uma série de assassinatos de cidadãos americanos e israelenses em território americano.
No entanto, em setembro, recebeu a instrução de se concentrar exclusivamente em Trump, com um prazo de sete dias para elaborar um plano de execução.
Segundo as autoridades, Shakeri afirmou em suas conversas gravadas com agentes da lei que, se não conseguisse formular um plano dentro desse prazo, os IRGC optariam por esperar até após as eleições presidenciais de 2024, na esperança de que o candidato à Casa Branca não fosse reeleito.
Além de Shakeri, mais duas pessoas foram detidas em Nova York.
Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt enfrentam acusações por ajudar o governo iraniano a monitorar um cidadão americano.
Ambos acusados compareceram perante o tribunal na quinta-feira e permanecem detidos à espera do julgamento.
O governo dos Estados Unidos expressou reiteradas preocupações sobre a possibilidade de retaliações por parte do Irã, especialmente em relação ao assassinato do general Qasem Soleimani em 2020, um alto comandante da IRGC, que foi eliminado por um ataque americano com drones.
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