Díaz-Canel condena o assassinato do líder terrorista do Hezbollah no Líbano.

Através da rede social X, Díaz-Canel lamentou a morte do líder terrorista.

Hassan Nasrallah y Miguel Díaz-Canel © Collage/Redes Sociales
Hassan Nasrallah e Miguel Díaz-CanelFoto © Collage/Redes Sociais

O governante cubano Miguel Díaz-Canel lamentou a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ocorrida nesta sexta-feira após um ataque aéreo israelense em Beirute.

“Condenamos o covarde assassinato seletivo de Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, como resultado do ataque perpetrado por Israel contra edifícios residenciais no subúrbio sul de Beirute, causando destruição e morte de civiles inocentes”, escreveu Díaz-Canel no X.

O mandatário acrescentou que “este fato ameaça seriamente a paz e a segurança regional e mundial, cuja responsabilidade total recai em Israel com a cumplicidade dos Estados Unidos”.

O ataque aéreo israelense que acabou com a vida de Nasrallah ocorreu no subúrbio de Haret Hreik, no sul de Beirute, onde seis edifícios foram derrubados no maior ataque à capital libanesa em quase um ano de combates entre Israel e Hezbolá.

Embora Israel não tenha confirmado oficialmente que Nasrallah era o alvo, três importantes canais de televisão israelenses informaram que sua morte foi o resultado dos ataques nos subúrbios do sul de Beirute. A operação também deixou dezenas de mortos e feridos, e afetou a sede do Hezbolá na cidade.

Nasrallah, de 64 anos, tornou-se líder do Hezbolá em 1992, após a morte de seu predecessor, Sayyed Abbas Musawi. Sob seu comando, o Hezbolá não apenas travou guerras contra Israel, mas também se envolveu ativamente no conflito na Síria, apoiando o ditador Bashar al-Assad e fortalecendo o Eixo da Resistência, uma rede de alianças apoiada pelo Irã.

A morte de Nasrallah levanta sérias questões sobre o futuro do Hezbollah e seu papel na região. Sua liderança foi crucial na retirada das tropas israelenses do sul do Líbano em 2000 e na guerra de 34 dias com Israel em 2006, que consolidou sua reputação como um dos maiores inimigos do Estado israelense.

Sem sua figura central, a direção do Hezbolá poderia se fragmentar, abrindo a possibilidade de lutas internas pelo controle.

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