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Cubans close street in Central Havana in protest over blackout.

Os manifestantes lançaram os contentores de lixo.


Cubanos indignados fecharam a rua Monte, em Centro Habana, durante a madrugada desta sexta-feira em protesto contra os intermináveis apagões que afetam a capital do país.

A protesta ocorreu na esquina da Rua Monte com a Rua Anton Recio, no Centro de Havana, depois que um transformador que já tinha sido relatado pelos moradores várias vezes explodiu.

"O transformador estourou, vários dias seguidos ele estourando, as pessoas já estão cansadas", disse uma jovem que gravou o protesto.

Os manifestantes, em protesto contra a negligência das autoridades em resolver o problema, viraram os contentores de lixo no meio da rua.

"Havana não é o campo", disse a mulher, reafirmando a antiga crença de que "os apagões em Havana devem ser curtos porque as pessoas saem às ruas".

A crise energética na ilha atingiu níveis históricos e até na capital do país os cortes de luz se estendem por até seis horas.

O mau estado da rede elétrica, juntamente com a falta de combustível e as constantes avarias nas unidades de geração, deixam grande parte da população, principalmente em províncias do interior da ilha, sem serviço por até 20 horas por dia, causando grande descontentamento popular.

Embora o regime tenha afirmado que se tratava de "uma estratégia" na qual as centrais termoelétricas estariam a ser reparadas, para garantir um verão sem problemas; na véspera, o governante Miguel Díaz-Canel mudou de tom em seu discurso e afirmou que "nas condições atuais, é muito difícil" manter sua promessa.

O governante expressou que é muito difícil evitar completamente os apagões nas condições atuais. "Pode haver um apagão em determinada hora, mas vamos trabalhar para que não sejam prolongados, que não durem muito tempo", afirmou.

O diretor da União Elétrica (UNE), Alfredo López Valdés, disse ontem que o país não tem mais capacidade de geração, por isso recomendou diminuir o consumo nas residências "em benefício do país".

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