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Dezenas de médicos cubanos procuram informações para validar seus títulos na Flórida.

A apresentação oficial do programa ocorre nesta quarta-feira.


A promulgação da lei SB7016 pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, abriu novas oportunidades para médicos cubanos e outros profissionais de saúde formados no exterior, permitindo-lhes praticar nos Estados Unidos sem a necessidade de completar um período de residência.

A legislação, que implica uma mudança radical nas políticas de exames de revalidação, destina-se a dar solução à crescente escassez de médicos e enfermeiros na Flórida.

Para facilitar a implementação desta lei, as organizações Solidaridad Sin Fronteras e Green Cross Miami formaram uma parceria com um escritório de advocacia em Tallahassee que fornecerá aconselhamento jurídico.

A apresentação oficial deste programa ocorrerá na próxima quarta-feira.

Muitos médicos cubanos estão participando do evento Solidariedade Sem Fronteiras para obter mais informações que lhes permitam revalidar seus títulos e trabalhar na Flórida. Excelente trabalho do doutor Julio César Alfonso", escreveu hoje o jornalista Mario J. Pentón no Twitter, compartilhando uma foto de uma grande fila de pessoas interessadas no evento.

Solidaridad Sin Fronteras, junto com Green Cross Miami, will offer counseling services to professionals interested in benefiting from this law.

A presidente da Green Cross Miami, Taimy Venereo, demonstrou otimismo sobre o impacto da lei.

"A única coisa que posso te dizer é que muitos de nós vamos nos beneficiar com essa nova lei", disse Venereo em declarações à Telemundo 51.

"Vamos a dirigirnos directamente a estes profissionais através do Zoom para que saibam passo a passo o que devem fazer", acrescentou.

O Dr. Julio César Alfonso, presidente da Solidaridad Sin Fronteras, explicou que a lei elimina o requisito de residência para aqueles que possam comprovar que se formaram em uma escola de medicina reconhecida.

O Dr. Alfonso sublinhou a urgência da medida, destacando que quase 34% dos especialistas no estado têm mais de 60 anos, e há cada vez menos programas educacionais produzindo novos médicos.

Isso inclui, por exemplo, as universidades médicas de Cuba. Os profissionais terão que demonstrar que estiveram ativos no serviço médico nos últimos quatro anos para se qualificar", disse Alfonso.

"Mais demanda e menos médicos é igual a uma crise. Por isso, o governo tem que tomar medidas como esta", acrescentou o médico.

O Dr. Alfonso enfatizou que Enfermeiros de Família e outros profissionais que tenham tido prática com pacientes podem se qualificar, assim como aqueles que tenham trabalhado em programas internacionais em outros países.

Quem precisar de mais informações pode entrar em contato com Solidaridad Sin Fronteras no telefone 305-884-4110.

Em março, as organizações Solidaridad Sin Fronteras e La Cruz Verde já haviam apresentado em Miami outro programa de ajuda médica internacional para médicos, cujo objetivo é substituir o trabalho escravo dos galenos cubanos no exterior.

Segundo o que foi dito na altura, profissionais médicos cubanos desertores ou não de missões médicas poderão oferecer os seus serviços e os seus conhecimentos em países latino-americanos. Estima-se que o programa poderá beneficiar, a longo prazo, milhares de médicos cubanos e de outros países que residem nos Estados Unidos mas não conseguiram validar os seus títulos neste país e desejam exercer a profissão.

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