Otaola agradece o convite para a posse de Trump: "É uma honra que guardarei sempre como um troféu valioso."

"É uma validação ao trabalho e à credibilidade que conquistamos. Obrigado pelo apoio a todos!", expressou o apresentador em suas plataformas digitais.

Convites para o evento e Donald Trump com Alexander Otaola (imagem de arquivo)Foto © Instagram / alexanderotaola - Facebook / Alexander Otaola

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O influencer cubano Alexander Otaola expressou sua gratidão por ter sido convidado para a posse do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que ocorrerá em Washington D.C. no próximo dia 20 de janeiro.

Através de suas redes sociais, Otaola qualificou este convite como um "troféu valioso" que representa o reconhecimento pelo seu trabalho e credibilidade.

"Ser convidado para a posse do 47º presidente é uma honra que guardarei sempre como um troféu valioso. É uma validação do trabalho e da credibilidade que conquistamos. Obrigado pelo apoio a todos!", expressou o apresentador em suas plataformas digitais.

A convite enviado a Otaola se junta a a recebida pelo analista político Manuel Milanés, que também anunciou ter recebido um convite oficial para a cerimônia de investidura de Trump.

A representação da comunidade de imigrantes cubanos que comparecerá ao evento destaca o papel central que a ilha ocupa nas preocupações do novo gabinete, que conta com vários cubano-americanos em cargos de alto nível, destacando a figura de Marco Rubio como futuro Secretário de Estado.

A ocasião pode servir como um marco para encenar uma mensagem de unidade da comunidade cubana nos Estados Unidos, considerando que entre várias de suas figuras mais visíveis houve controvérsias e rivalidades, com disputas por protagonismo e críticas mútuas.

No passado, figuras como Otaola e Milanés divulgaram discrepâncias sobre seu papel na luta pela democracia em Cuba, o que ficou refletido em suas respectivas declarações públicas e aparições nas redes sociais.

Enquanto alguns setores celebram esses convites como uma demonstração de apoio à causa cubana, outros os consideram estratégias políticas que não necessariamente se traduzem em um impacto real para a situação na ilha.

Em dezembro de 2023, o regime cubano incluiu várias personalidades do exílio em listas de "terroristas" ou "agentes desestabilizadores" por sua ativa oposição à ditadura. Entre elas, foram incluídos Alexander Otaola Casal, Eliecer Ávila Cecilia, Liudmila Santiesteban Cruz (Liu Santiesteban), Manuel Milanés Pizonero, Alain Lambert Sánchez (Paparazzi cubano), Jorge Ramón Batista Calero (Ultrack) e Eduardo Arias León.

Prioridades do governo de Trump, segundo Otaola

Em datas recentes, Otaola iniciou uma nova polêmica ao definir os cubanos que, em sua opinião, deveriam ser deportados para Cuba sem contemplações durante a nova administração Trump.

Deve-se deportar os imigrantes que não vieram por razões políticas. Aqueles que têm antecedentes criminais, aqueles que se declaram comunistas, aqueles que dizem que o que lhes interessa é abrir um negócio em Cuba e mandar um carro para lá”, destacou.

Otaola disse que a esses é a quem se deve dizer "para trás", que não se qualificam para nenhum status migratório e enviá-los de volta a Cuba em barcos ou aviões.

“Além disso, é preciso fazê-lo sem pedir permissão à ditadura cubana, que é um dos grandes erros que os Estados Unidos estão cometendo”, acrescentou o ex-candidato a prefeito.

Otaola admitiu que, embora haja "pactos" entre os dois países, não se pode tratar a ilha como se fosse um país que funciona normalmente, porque "Cuba não é um país normal".

Acusou, além disso, o Partido Comunista de Cuba de utilizar os fluxos migratórios como uma ferramenta de pressão política.

O polêmico apresentador disse que o governo dos Estados Unidos “tem que parar de perguntar, encher o navio, zarpar, chegar às costas, descer à multidão e dizer: ‘Levantem-se, pois vocês nasceram aqui’”.

Alexander Otaola afirmou que quem não quiser estar nessa lista deve deixar de ser um imigrante econômico.

"Imigrante econômico é toda pessoa que veio aqui para conseguir um telefone, um carro, um status de vida, e não veio porque se incomodava com o comunismo, não veio porque se sentia limitada e oprimida em seu país natal", definiu.

Otaola isentou do grupo os cubanos com I-220A, em particular aqueles que no Versailles disseram: "Nós não falamos de política".

“Toda essa gente no primeiro envio”, afirmou o influencer, que aproveitou para recomendar que todos os deportados possam levar “suas coisinhas”, incluindo um gerador e um painel solar para suportar os apagões da ilha.

"Eu acho que seria algo bom que a administração Trump deveria fazer, e acredito que eles vão fazer, embora talvez não desta forma", acrescentou, e concluiu que "seria bonito".

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