O senador Marco Rubio conseguiu que o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) desse prioridade ao caso de Jorgito, o menino cubano com leucemia, cuja vida depende de que possa viajar para a Flórida, onde o Nicklaus Children Hospital está disposto a realizar um transplante de medula, a única esperança que ele tem para viver. Em Cuba, esse tipo de intervenção não é praticado porque não existem as condições para isso, conforme confirmaram à família do menor fontes do hospital onde ele recebe tratamento em Havana.
Jorge Pastor Reina Pallarols, o pai de Jorgito, residente nos Estados Unidos, entrou em contato com o escritório do senador Marco Rubio no dia 27 de agosto para apresentar seu caso, depois que CiberCuba entrevistou a mãe da criança, que vive com o menor em Havana, e ela suplicou às autoridades americanas agilidade na tramitação do visto humanitário porque a situação de seu filho é limite: sem o transplante de medula não pode sobreviver.
A equipe do senador contatou a USCIS e em menos de quinze dias a família recebeu uma resposta da Imigração à qual teve acesso o CiberCuba. Nela, afirmam que o caso de Jorgito foi considerado "prioritário" e neste momento está pendente de ser revisado pelas autoridades migratórias. No entanto, esclarecem que isso não significa que a decisão sobre a aprovação ou não do visto humanitário será instantânea. Simplesmente, quer dizer que o caso será analisado com prioridade.
No dia 22 de agosto, Arlety Llerena Martínez, de 33 anos, mãe de Jorgito e residente em Guanabacoa, pediu agilidade na sua consulta para a entrevista para o visto humanitário para poder viajar o mais rápido possível para os Estados Unidos com seu filho, Jorge Esteban Reina Llerena, doente de câncer.
O pai, que leva quatro anos vivendo na Flórida, não viajou a Cuba em todo esse tempo, mas mantém contato com Jorgito através de videollamadas. A família recebeu com muita desilusão a confirmação dos médicos cubanos que atendem a criança, assegurando que em Cuba já se fez tudo o que foi possível e não há nada que se possa fazer a partir de agora por sua vida.
Mas isso não quer dizer que não haja esperanças. No hospital cubano onde atendem a criança, também disseram que a única solução é fazer um transplante de medula, mas que não há "condições" para realizá-lo em Cuba.
Após receber essa informação, é fácil entender a pressa dessa mãe cubana em conseguir, o quanto antes, a autorização para viajar para os Estados Unidos, onde já têm um centro hospitalar disposto a assumir o tratamento do menor.
O pequeno Jorge Esteban, que tem apenas sete anos, está lutando contra a leucemia há cinco anos. Ele não pode brincar com outras crianças, não pode tomar sol, sofre inchaços, recebe quimioterapia e outros tratamentos, mas nem todos lhe fazem bem, porque devido aos problemas de higiene que existem nos hospitais cubanos, ele apresentou rejeição a alguns deles.
A família de Jorgito está arrecadando fundos para cobrir o custo da viagem aos Estados Unidos e a hospitalização de seu filho. Até o momento, eles conseguiram reunir mais de 12.400 dólares na plataforma de crowdfunding Give a Hand. Para colaborar com o tratamento da criança, clique aqui.
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